Farinha de tapioca fininha, peneirada sob a chapa, com recheios abundantes, em opções variadas. Tapioca não tem hora para ser consumida, pode ser no desjejum, no almoço, no jantar ou após a noitada. A comidinha já chegou a outras regiões do país, mas é nas Regiões Norte e Nordeste que está mais presente. Em Natal, vá à Casa de Taipa (foto; a tapioca com manteiga sai por R$ 4,50); em Fortaleza, o endereço certo é o Centro das Tapioqueiras (R$ 2 a R$ 10), onde são oferecidos mais de 100 sabores (Heudes Regis/Reprodução)
Pastel de vento ninguém merece. A casca crocante precisa estar bem recheada, com ingredientes de qualidade. As pessoas têm sua barraca preferida, mas a Barraca do Zé (foto), na feira da Praça Charles Miller (na frente do Estádio do Pacaembu), em São Paulo, é quase uma unanimidade (a partir de R$ 5). No Litoral de São Paulo, tem fama o Pastel do Trevo, por causa do tamanho GG dos salgados, que valem uma refeição (a partir de R$ 9). Na Mantiqueira Paulista, o destaque vai para Ô Pastel (Rua 15 de Novembro, 114, Centro), em São Francisco Xavier, que monta e frita os pastéis na hora. (Mário Rodrigues)
A tradicional marca de bishhhhcoito de polvilho é vendido por ambulantes e em bancas de jornal no Rio de Janeiro, nas versões doce e salgada. Por ironia, um paulista foi o criador do biscoito. Há controvérsias, mas não há nada de tão diferente no sabor dele. Mas sujar-se com os farelos em frente ao mar faz você se sentir mais carioca. A partir de R$ 2 – nos bairros nobres, fica mais caro. (André Valentim)
No tabuleiro da baiana tem acarajé, com certeza! A comidinha é muito popular, há barracas espalhadas por Salvador e outras cidades do estado. Mas nem sempre quem o faz consegue obter uma massa macia de feijão fradinho, que se desfaz com uma leve mordida, frita no vermelho óleo de dendê. No recheio, vatapá e camarão seco. Na capital baiana, duas barracas disputam o título de melhor acarajé: a da Cira (foto), Largo de Itapuã, em Itapuã, e da Dinha, no Largo de Santana, no Rio Vermelho. São R$ 5 (a unidade) para ficar feliz. Sorria, você está na Bahia! (Leo Feltran/Divulgação)
Crocante por fora, macia por dentro, com recheio saboroso: quem resiste a uma coxinha assim? No Veloso, em São Paulo, você consegue um resultado perfeito assim e o prazer vai lhe custar apenas R$ 3,80 (a unidade). No Rio, o viajeaqui indica a coxinha da Confeitaria Colombo, que poderá ser deliciada no salão do século 19, na unidade do Centro. O Bar Barroco, em Ouro Preto (MG) também merece ser citado por sua coxinha boa e barata, com direito a um ossinho de galinha espetado (R$ 2). (Fernando Moraes)
Sobremesa típica de Pernambuco, o bolo de rolo é uma espécie de rocambole (mas jamais diga isso a um pernambucano, ele vai te odiar para o resto da vida), feito com massa finíssima de pão-de-ló, entremeada por goiabada. O docinho já chegou a outras regiões do Brasil e ganhou versões de chocolate e doce de leite. Mas para provar um exemplar tradicional, vá à Casa dos Frios, no Recife (PE). A fatia sai por R$ 5,90. (Divulgação/Divulgação)
O trivial brigadeiro, comum nas festas brasileiras, ganhou prestígio de doce gourmet. Com preparo meticuloso, ingredientes de primeira qualidade, embalagem caprichada e sabores inventivos, o brigadeiro fica mais chique – e mais caro. Mas vale a pena: por R$ 3,50 a unidade, prove qualquer sabor na Carolina Sales – Pâtisserie de Brigadeiros, no Rio de Janeiro. Em São Paulo, uma das casas recomendadas é a Maria Brigadeiro, por R$ 3,50 a unidade (Fernando Lemos)
Ela está nas festinhas de aniversário, coquetéis, nas padarias, nas lanchonetes, no cardápio dos bares. O nome ficou no diminutivo, pois é um salgado para se comer em poucas bocadas. Esta é a empadinha, que nas versões mais tradicionais vêm com recheio de camarão ou palmito, mas nas casas especializadas há mais opções de sabores. Escolha certa é a Empada Brasil, que teve sua primeira unidade em Petrópolis (RJ), mas hoje tem filiais em vários estados. Cada unidade custa R$ 4,20 – são 12 opções de recheio. (Mario Rodrigues)
O tradicional caldo da Amazônia tem tucupi (molho feito de mandioca brava), goma (farinha de tapioca), jambu (folhas que anestesiam a boca) e camarões secos. Em Belém (PA), o famoso Tacacá da Maria custa R$ 10. (Carolina Mitsuka/Reprodução)
Quem conhece sabe: a cremosidade da pamonha goiana é imbatível. Em Pirenópolis, a indicação é a Pamonharia Souza (Av. Prefeito Sizenando Jayme, 24, Centro), que vende as versões doce (R$ 2,50), salgada (R$ 2,50) e à moda (com linguiça, queijo e pimenta – R$ 3,5). Em Goiânia, vá à Pamonha da Vovó (Av. 83, 21, Praça Cívica), que tem nove opções de sabores (de R$ 4,90 a R$ 6,20). (Ligia Skowronski/Reprodução)
Pequeno fruto de uma palmeira comum na Floresta Amazônica, o açaí é consumido em todas as regiões do país, mas de formas diferentes. A polpa é consumida na Região Norte com farinha de tapioca ou farinha d´água, feitas de mandioca, e muitas vezes é acompanhamento de refeições com peixe frito ou com charque (carne-seca). Por suas propriedades nutricionais, o açaí se popularizou também em outras regiões do Brasil, mas chega em polpa congelada, que é servida bem doce, misturada com xarope de guaraná, frutas e outros complementos. Quem vive ou vai para Belém (PA) deve provar a iguaria no Point do Açaí – o pote de 500 ml com farinha custa R$ 10. (Marcelo Soares)
Delícia mineira, o pão de queijo já ganhou status de comidinha nacional. A qualidade, entretanto, varia bastante – quem nunca se decepcionou com um pão de queijo que mais parece um quebra-queixo? Para provar um legítimo mineirinho, vá ao Verdemar Supermercado & Padaria, em Belo Horizonte, pague R$ 2. Você pode achar o pão pequeno, mas não sairá arrependido depois de chegar ao recheio de queijo de minas. (Ligia Skowronski)
Coxinha, tapioca, pão de queijo, acarajé, pastel. Para que resistir? Essas comidinhas típicas do Brasil são o motivo perfeito para você dar uma pausa na rotina e agraciar o estômago gastando pouco dinheiro. Só não exagere, pois depois tem docinhos como brigadeiro, bolo de rolo, pamonha…
Veja acima a galeria de comidinhas brasileiras que custam até R$ 10, com sugestões de boas casas que servem a delícia. Só não nos responsabilizamos pela água na boca.
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