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Coreia do Sul

Por Adrian Medeiros
Atualizado em 8 dez 2016, 10h03 - Publicado em 19 set 2012, 21h49

Um tanto esquecida entre as duas maiores economias da Ásia – China e Japão –, a Coreia do Sul desponta como uma alternativa turística bastante interessante. Com suas marcas de carros e eletrônicos ganhando o mundo, aspectos de sua cultura aproveitaram a onda e vêm se descolando dos aspectos mais conhecidos do Extremo Oriente. Sua pujante gastronomia, apimentada e tenra, têm fãs incondicionais, enquanto que sua cultura – fortemente influenciada pelo confucionismo dos vizinhos chineses – possui marcas sutilmente distintas. Mais recentemente o país vêm produzindo uma cultura pop própria, com cantores, filmes, games e personagens animados bem conhecidos, com a divertida Pucca e o polêmico rapper Psy.

Se a capital Seul é a porta de entrada deste mundo – ora tradicional, ora extremamente inovador –, atrações é que não faltam à Coreia do Sul. Em Yeosu e Busan você estará junto ao mar, com um litoral recortado, repleto de ilhas com formas dramáticas e campos floridos. Esportes náuticos, observação da vida marinha e mergulho são as atividades favoritas por aqui. À leste da península, desde a belicosa e misteriosa Coreia do Norte, vem a cadeia de montanhas Taebaek, com agulhas de recortes espetaculares, um paraíso para os amantes dos esportes ao ar livre. O epicentro deste destino é o Parque Nacional Seoraksan, com sua belas formações geológicas e natureza prodigiosa. Em Gyeongju é uma cidade-museu repleta de tumbas, templos, palácios e construções históricas que refletem parte da cultura local, quando a cidade dominou toda a península coreana e é hoje listada como patrimônio da humanidade pela Unesco.

Outros locais que valem a visita são o resort de inverno Pyeonchang, os Alpes da Coreia, que será a sede dos Jogos Olímpicos de Inverno em 2018, e a litorânea Sokcho — com sua incrível mistura de praia, o Monte Seroraksan e os lagos Yeongrangho e Cheongchoho.

COMO CHEGAR

O jeito mais fácil de chegar à Coreia do Sul é pegando um voo da Korean Airlines (www.koreanair.com). O voo dura cerca de 27 horas, com uma escala em Los Angeles, chegando ao Aeroporto Internacional de Incheon (www.airport.kr), a 56 quilômetros da capital Seul. De lá saem ônibus e vans para vários destinos dentro do país.

Alternativamente, é possível chegar via ferry ou avião através do Japão, ou via aérea através de companhias como a Qatar e Emirates.

QUANDO IR

As melhores épocas para conhecer o país são outono (a partir de outubro, com suas belas folhagens) e primavera (março a maio, quando boa parte do país se cobre de flores) O inverno é bastante agradável para esquiar, com a temporada se estendendo de Novembro a Março. O alto verão (julho e agosto) é quente e úmido, com chuvas constantes.

ONDE COMER

Carne de cachorro? Esta iguaria está para o coreano comum tal como o churrasco de calango está para o brasileiro médio. Ou seja, muito pouca gente come isso. No dia a dia, descubra que a gastronomia coreana tem coisas muito mais interessantes. Tente o bibimbap, uma tigela de arroz coberta com legumes, verduras e carnes finamente fatiadas, guarnecidas por um ovo — normalmente cru. Simplesmente fantástico, assim como o churrasquinho coreano, o clássico bulgogi, que você mesmo prepara à mesa, grelhando finas fatias de carne. Tudo isto vêm acompanhado por pequenos pratos, os bancham, bocados de preparados que podem ser fritos, marinados ou cozidos.

Onipresente em todas as refeições da Coreia está o kimchi, uma conserva-guarnição que está mais para conceito do que um prato propriamente dito. Acredita-se que existam mais de 200 diferentes tipo, com variações regionais sobre os ingredientes, processos de fermentação e temperos. O mais comum provavelmente é o tongbaechu kimchi, uma apimentadíssima versão feita com acelga.

Aqui, tal como em seus vizinhos asiáticos, come-se muito macarrão, mas experimente o gelatinoso naengmyoen. Para beber, nada como uma boa cerveja ou a bebida nacional, o soju, um destilado feito de arroz, batata-doce ou outras fontes de amido.

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