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Tikal, o sítio arqueológico com ruínas maias na Guatemala

Cravado no meio de uma floresta, complexo guarda algumas das pirâmides mais bem preservadas do período pré-colombiano

Por Clarice Sena
4 jul 2024, 12h00
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  • Uma das principais atrações da Guatemala é a cidade de Tikal, no norte do país. É lá que fica o Parque Nacional de Tikal, sítio arqueológico que reúne monumentos, praças, palácios e templos da antiga civilização maia.

    Declarado Patrimônio Mundial da Unesco em 1979, o parque também serve como um foco de preservação ambiental, ajudando a proteger cerca de dois milhões de hectares da floresta ao redor. Tikal, assim, acaba sendo um espaço de extensa biodiversidade e importância arqueológica.

    Durante o apogeu da antiga cidade, entre os anos 200 e 900, Tikal tornou-se uma potência econômica, militar e política. Foi também nesse período que as construções mais imponentes ganharam corpo. São pelo menos nove praças e palácios adornados por esculturas em pedra e pinturas murais.

    Ao redor da cidade existem pelo menos outros 25 sítios arqueológicos secundários com muita história por ser descoberta: boa parte das estruturas ainda aguarda novas tecnologias de escaneamento para que as escavações possam ter início, um processo que pode levar décadas.

    O clima guatemalteco associado à floresta circundante faz com que a visita exija roupas confortáveis, muita água e filtro solar. Tênis ou botas de trilha também são recomendadas para realizar as caminhadas entre monumentos. É importante levar uma capa de chuva para se proteger da garoa ou do mau tempo – a temporada chuvosa vai de junho a dezembro.

    Em Tikal é possível subir em alguns dos templos: o único requisito é ter fôlego para as grandes escadarias com mais de 130 degraus.

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    É possível subir em parte das estruturas encontradas no Parque Nacional de Tikal (chensiyuan/Wikimedia Commons)

    Principais atrações de Tikal

    Alguns dos pontos mais importantes das ruínas incluem:

    Grande Praça (Gran Plaza): a praça que ocupa o centro das ruínas é conectada pelas estruturas mais importantes, como o Mundo Perdido, a Acrópole Norte e as pirâmides-templo I e II.

    Complexo do Mundo Perdido: contempla as estruturas a sudoeste da Gran Plaza e foi escavado e restaurado entre 1979 e 1985. O conjunto de edificações teve diferentes usos ao longo do tempo, servindo como observatório, centro cerimonial e cemitério real. A área é dominada por uma grande pirâmide e pequenos templos cujas características sugerem uma ligação entre Tikal e a cidade de Teotihuacán, no atual México, uma das mais importantes da Mesoamérica.

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    Templo I: conhecido como “O Templo do Grande Jaguar”, é uma pirâmide de 50 metros de altura com íngreme escadaria e o local de sepultamento de um dos reis da cidade, Jasaw Chan Kʼawiil. Considerado um dos templos mais bem conservados, tem vista para a Grande Praça.

    Templo IV: com base retangular e aproximadamente 70 metros de altura, é uma das maiores pirâmides pré-colombianas das Américas. Seu santuário, decorado com mosaicos de pedra, tem vista para outros três templos.

    Tikal, Guatemala
    Uma das estruturas mais fotografadas de Tikal é o Templo do Jaguar (Franz Schäfer/Unsplash)

    Serviço

    O aeroporto mais próximo fica na cidade de Flores, a uma hora e meia de ônibus. Outras opções, mais demoradas, consistem em sair da Cidade do Belize (no país vizinho homônimo) ou da Cidade da Guatemala – os trajetos por estrada levam, respectivamente, três e oito horas.

    O parque nacional está aberto diariamente das 6h às 17h. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria (não há venda online) e custam aproximadamente R$ 100 para adultos estrangeiros – crianças menores de 12 anos não pagam. Ingressos para passeios específicos, como o Passeio ao Nascer do Sol, podem ter preços diferentes e devem ser consultados previamente.

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    Mais informações podem ser obtidas no site do Ministério da Cultura da Guatemala.

    + A Civitatis tem passeio para Tikal saindo de Flores, com ingressos, transporte e almoço incluído

    Tikal, Guatemala
    Ruínas maias são cercadas por dois milhões de hectares da floresta (Paweł Wielądek/Unsplash)

     

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