A quinta língua mais falada do mundo ganhou um museu. O Cité Internationale de La Langue Française, na cidade de Villers-Cotterêts, na França, foi inaugurado em novembro e dedica seus 1.600 metros quadrados ao idioma francês.
Em 15 salas, a exposição apresenta mais de 150 itens sobre a história, a cultura e a evolução da língua e do mundo francófono. O deslumbrante Château de Villers-Cotterêts tem tudo a ver com essa história.
No século 16, o castelo renascentista era a moradia do rei Francisco I, que tornou obrigatório o uso do francês em documentos administrativos do então reino, em 1539. O documento que ordena essa mudança está exposto.
A imponência da fachada se reproduz no interior do castelo, ricamente adornado, que foi restaurado. O pátio central ganhou uma intervenção moderna com palavras gigantes penduradas em um teto de vidro. Desde substantivos até nomes próprios, como “Alexandre Dumas”, que nasceu na cidade de Villers-Cotterêts, estão suspensos no ar.
Pela conexão com o tema do museu, algumas exposições temporárias têm o castelo como seu norte. É o caso da mostra de Stéphane Thidet, que explora a relação da construção com a floresta Retz ao seu redor até dia 10 de março de 2024.
Inclusive, é possível passear de bicicleta nos arredores do museu. Outra opção é parar para tomar um cafezinho ao ar livre no Chez Alexandre Café, que também serve lanches, quiches e saladas.
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Serviço
O café, a floresta e o pátio são de livre acesso. Já a visita ao museu custa € 9. Se quiser evitar filas, é melhor que os ingressos sejam adquiridos no site, mas também podem ser adquiridos presencialmente.
O museu abre de terça-feira a domingo, das 10h às 18h30.
Para chegar, é possível pegar o trem na estação Gare du Nord (linha SNCF Paris-Laon), em Paris, descer na estação Villers-Cotterêts e andar até o castelo. O trajeto leva em torno de uma hora.
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