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4 chefs entre os 50 melhores do Brasil falam sobre o ranking G4R

As reações e opiniões de quatro chefs de restaurantes na lista dos 50 melhores do país segundo o GUIA BRASIL 2015

Por Bruno Leuzinger
Atualizado em 16 dez 2016, 07h45 - Publicado em 25 nov 2014, 15h59

1/4 Ariani Malouf, chef do restaurante Mahalo, em Cuiabá (MT). O Mahalo ficou em 7º lugar na lista dos 50 melhores restaurantes do Brasil, elaborada pelo Guia Quatro Rodas (Divulgação)2/4 O chef Floriano Spiess, do restaurante Floriano Spiess Cozinha de Autor, em Porto Alegre (RS), ficou em 9º lugar na lista dos 50 melhores restaurantes do país (Andréa Graiz/Divulgação)3/4 Quem comanda o restaurante Provence Cottage & Bistrô, em Monte Verde (MG), que ficou em 37º lugar no ranking, é o chef Ari Kespers (Divulgação)4/4 Felipe Lacet e Sérgio Jucá são os chefs do restaurante Sur, em Maceió, que ficou em 40º lugar no ranking do GUIA QUATRO RODAS (Divulgação)Desbravar a gastronomia brasileira que existe além dos grandes centros sempre foi uma das missões do GUIA QUATRO RODAS. Uma descoberta estrelada numa cidade de interior ou em uma capital fora do Sudeste é motivo de orgulho para o repórter – e para o chef que vê seu trabalho reconhecido. Em alguns casos, esse reconhecimento ganha agora uma nova dimensão com o ranking dos 50 melhores restaurantes do país, publicado no GUIA BRASIL 2015.”Foi um choro gigantesco, uma emoção inimaginável. A gente aqui em Maceió, longe do eixo Rio-São Paulo, trabalhando com macaxeira, batata doce, tapioca…”, diz Sérgio Jucá, chef do Sur, na capital alagoana, que estreia no GUIA BRASIL 2015 com uma estrela e a 40ª posição no ranking – além do prêmio de Chefs Revelação do Ano para Sérgio e seu colega, Felipe Lacet. “Liguei para o Felipe, que estava em lua de mel no Chile, ele não acreditou… Ficamos lisonjeadíssimos!”Ari Kespers, chef e proprietário do Provence Cottage & Bistrô, de Monte Verde (MG), faz coro: “Estar na lista ao lado desses ‘grandões’ que vivem na mídia, como Alex Atala, Helena Rizzo e o Rodrigo (Oliveira), do Mocotó… Para nós, é um privilégio.” O 37º lugar no ranking deixou orgulhoso mesmo quem só  participa indiretamente do funcionamento da casa. “Até o meu fornecedor de porco e galinha caipira, do interior de Minas, postou no Face!”, revela. “Ele ficou numa alegria sem fim!”.Credenciais“Fiquei emocionada. Ser premiada pelo GUIA QUATRO RODAS é de uma importância gigante. Dá respaldo, é estimulante e coroa um trabalho”, diz Ariani Malouf, chef e dona do duas-estrelas Mahalo, de Cuiabá, o sétimo melhor da lista. Sobre o trabalho do GUIA, ela resume: “A palavra é imparcialidade. O avaliador vem periodicamente e não sabemos quem ele é, só depois que come e paga a conta. Não há como comparar este tipo de avaliação com qualquer outra feita no Brasil.”As credenciais do GUIA também são evocadas por Floriano Spiess. “É uma publicação com cinquenta anos de história, que tem cacife para dizer o que acha”, afirma o chef do duas-estrelas (e nono da lista) Floriano Spiess Cozinha de Autor, em Porto Alegre. Hoje, diz ele, 50% dos clientes chegam por indicação do GUIA. Sobre eventuais repercussões do ranking, Floriano arrisca: “Acho que vai impulsionar a gastronomia brasileira. Todo mundo vai querer sair da zona de conforto.”

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