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Prefeitura de Paris já sabe o que fazer com os cadeados de amor nas pontes

Paris sempre estará nas listas de destinos mais procurados para lua de mel. Para muitos casais, não basta visitar a cidade luz, é preciso deixar uma recordação: prender um cadeado em uma das pontes sobre o rio Sena com seus nomes ou iniciais, para sempre! Ou quase. Já que em 2015 mais de um milhão de […]

Por Talita Ribeiro
8 dez 2016, 12h26

Paris sempre estará nas listas de destinos mais procurados para lua de mel. Para muitos casais, não basta visitar a cidade luz, é preciso deixar uma recordação: prender um cadeado em uma das pontes sobre o rio Sena com seus nomes ou iniciais, para sempre!

Ou quase. Já que em 2015 mais de um milhão de cadeados foram retirados da Pont des Arts e guardados em um galpão, isso porque, o peso deles – mais de 70 toneladas! -, estava comprometendo a estrutura da ponte e, consequentemente, a segurança dos pedestres. Agora, a prefeitura de Paris parece ter encontrado uma forma de transformar todas essas declarações – e dores de cabeça -, em um ato de amor e solidariedade.

Após inúmeras campanhas para incentivar os visitantes a demonstrarem seus sentimentos de outra forma, que não resultaram em muitas mudanças – já que os enamorados migraram para outras pontes, como a Neuf e a de Notre Dame -, o secretário do meio ambiente, Bruno Juilliard, anunciou que os cadeados retirados das pontes serão vendidos em 2017 e o dinheiro arrecadado será encaminhado para projetos em favor dos refugiados que vivem na cidade.

Que tal ir “resgatar” o seu ou, então, trazer uma recordação diferente para casa, de uma história de amor anônima? O local da venda dos cadeados ainda não foi divulgado, mas para saber mais, você pode acompanhar a página NoLoveLocks.

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As peças que não forem compradas serão derretidas e vendidas como sucata. Um final triste para juras de amor eterno, é verdade.  Mas o secretário acredita que essa ação pode arrecadar até 100 mil euros, para ajudar os milhares de refugiados, principalmente sírios, que mudaram-se para a capital francesa após o campo de Calais, também conhecido como “Selva”, ter sido desmontado pelas autoridades do país.

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