Passeie a pé pelo centro histórico e arredores de Buenos Aires
Visite cartões-postais e lugares que só os moradores da capital da Argentina frequentam
Por Inés Ramírez Bosco
Atualizado em 16 mar 2017, 13h47 - Publicado em 14 dez 2015, 15h47
(Gino Lucas Turra/Wikimedia Commons)
Apenas três horas de voo nos separam de uma das metrópoles mais vibrantes e cosmopolitas das Américas. Com ares europeus e sangue caliente, Buenos Aires está recheada de museus e cafés charmosos sobretudo no Centro, onde a capital portenha respira história.
É ali que ficam a Plaza de Mayo, a primeira praça da cidade; a Avenida de Mayo, com suas joias arquitetônicas; e bares tradicionais como o Café Tortoni, que no passado foi queridinho de escritores argentinos. Numa caminhada leve dá para visitar os cartões-postais e ainda conhecer lugares quase exclusivos dos moradores.
1/141. Congreso de la Nación A fachada do prédio, em estilo greco-romano, já vale a visita. Mas também dá para fazer tours guiados pelo Senado e a Câmara dos Deputados. Plaza del Congreso(Thinkstock)
2/142. Palacio Barolo (560 metros) O edifício de 1923 é inspirado na Divina Comédia, de Dante Alighieri. O térreo, com arcadas decoradas por gárgulas, representa o inferno; os 14 andares intermediários, o purgatório; e a parte central, o paraíso. Avenida de Mayo, 1370(Csp_Anibalt Rejo)
3/143. Café los 36 Billares (143 metros) É um dos bares tradicionais de Buenos Aires, mas os turistas não o conhecem. Seu destaque é uma sala com mesas de bilhar, onde ocorrem campeonatos. Avenida de Mayo, 1247(Divulgação)
4/144. Mural de Evita (300 metros) Trata-se, na verdade, de dois imensos painéis com os desenhos de Evita Perón estampados um de cada lado de um prédio – nesse roteiro, vê-se a ilustração do lado norte. Esquinas das avenidas 9 de Julio e Belgrano (Csp_Anibalt Rejo)
5/145. Café Tortoni(265 metros) Ponto de encontro de escritores como García Lorca e Jorge Luis Borges, se mantém como na época da inauguração, em 1858, com espelhos, lustres e cristais franceses. Também há shows de tango. Avenida de Mayo, 826(Divulgação/Divulgação)
6/146. Pasaje Roverano (340 metros) Único prédio com acesso direto à estação Perú da linha A do metrô, tem vitrais e detalhes em bronze no seu interior. Avenida de Mayo, 560(Elsapucai/Wikimedia Commons)
7/147. Cabildo de Buenos Aires(45 metros) Abriga o Museo Histórico Nacional del Cabildo y de la Revolución de Mayo, que expõe peças da época colonial. Calle Bolívar, 65(Nestor Ferraro/Flickr/Creative Commons)
8/148. Catedral Metropolitana (100 metros) Foi nesta igreja que o papa Francisco celebrou missas durante mais de 20 anos. Avenida Rivadavia (Fulviusbsas/Flickr/Creative Commons)
9/149. Plaza de Mayo (170 metros) A praça recebeu esse nome graçàs à Revolução de Maio de 1810, que teve início ali – o local, aliás, é onde começam as manifestações políticas há mais de três séculos. Avenida Hipólito Irigoyen (Terry Feuerborn/Flickr/Creative Commons)
10/1410. Casa Rosada (132 metros) Sede do governo argentino desde 1873, ganhou a cor – e o nome – devido à mistura de cal e sangue de boi usada para impermeabilizar as paredes. Calle Balcarce, 50. Grátis (Gino Lucas Turra/Wikimedia Commons)
11/1411. Manzana de las Luces (700 metros) O conjunto de edifícios tem galerias subterrâneas do século 18. Dá para visitar trechos desses túneis. Calle Perú, 272. US$ 4(Divulgação)
12/1412. Colegio Nacional de Buenos Aires (250 metros) Esta é uma das mais antigas e prestigiadas escolas da cidade. Seu prédio suntuoso recebe visitas guiadas (US$ 2). Calle Bolívar, 263(Jrivell/Wikimedia Commons)
13/1413. Basílica de San Ignacio (65 metros) Construída pelos jesuítas entre 1686 e 1722, é a igreja mais antiga da cidade. Calle Bolívar, 225(Valerie Hinojosa/Flickr/Creative Commons)
14/1414. Farmacia de la Estrella (200 metros) Fundada em 1834, até hoje conserva seus móveis e murais originais. Atualmente a farmácia pertence ao Museu da Cidade, mas continua funcionando comercialmente. Calle Defensa, 201(Hemis/Alamy)
Melhor época: primavera e outono, que têm temperaturas mais agradáveis. No verão, sobretudo em janeiro, a cidade fica vazia (muitos portenhos tiram férias) e alguns lugares fecham. Além disso, nessa época o calor é insuportável: beira os 42°C.
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Fique atento: para fazer o dinheiro render mais, o ideal é levar dólares em cash, trocar em casas de câmbio oficiais e pagar tudo à vista. Muitos turistas trocam dólares por pesos no câmbio paralelo (porque valem muito mais), mas trata-se de uma contravenção, passível de multa.
Salve o mapa com o roteiro no seu celular e leve para a sua viagem: