Gisborne, na Nova Zelândia, é onde o Ano Novo chega primeiro
O ano de 2018 chegará mais cedo na cidade litorânea ao leste da Nova Zelândia; veja fotos
Por Thaís Sabino
18 dez 2014, 19h37 • Atualizado em 26 dez 2017, 11h59
Gisborne, Nova Zelândia (/)
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1/15 Cachorro brinca na praia de Wainui, em Gisborne, enquanto o sol nasce - a cidade é uma das primeiras do mundo a comemorar a passagem do ano (Studio tdes/Flickr/Creative commons)
2/15 Farol em Gisborne, na Nova Zelândia, anuncia aos navegantes: aqui fica uma das cidades mais ao leste no planeta (Thinkstock)
3/15 O mar esverdeado da baía Tokomaru forma um belo contraste com a areia escura (Russellstreet/Flickr/Creative commons)
4/15 Há estátuas do aventureiro James Cook espalhadas por vários cantos da cidade de Gisborne, na Nova Zelândia (itravelNZ/Flickr/Creative commons)
5/15 O James Cook Observatory é o observatório astronômico situado mais a leste no planeta - nas lentes dos telescópios, o céu aparece primeiro (itravelNZ/Flickr/Creative commons)
6/15 Estátua do Capitão James Cook, uma das figuras célebres a pisar na cidade histórica (itravelNZ/Flickr/Creative commons)
7/15 O centro da cidade, iluminado à noite (Russellstreet/Flickr/Creative commons)
8/15 Relativamente pacata durante o ano, o centro de Gisborne fica povoado durante o Réveillon (Matt & Becky)
9/15 A costa de Gisborne reserva paisagens naturais impressionantes (Velvet Android)
10/15 As vinícolas da região de Gisborne são conhecidas pela produção do chardonnay de alta qualidade (Bare Kiwi)
11/15 Vista do parque Eastwoodhill Arboretum, onde é possível fazer trilhas a pé (Bare Kiwi)
12/15 Praia Mahia, uma das dezenas de Gisborne (Russellstreet/Flickr/Creative commons)
13/15 A praia de Wainui, que fica lotada no fim do ano (Jun Kaneko)
14/15 Turistas observam o pôr do sol a partir do farol de Gisborne (Tourism Eastland/Flickr/Creative commons)
15/15 A estátua do capitão Cook, voltada para a cidade (Tourism Eastland/Flickr/Creative commons)
Conhecida como uma das primeiras cidades a receber a luz do sol todos os dias e a comemorar o Réveillon antes do resto do planeta, Gisborne atrai turistas interessados nas festas badaladas de Ano Novo na Nova Zelândia.
Localizada ao leste da Ilha Norte, a cerca de 480 quilômetros de Auckland, e a 525 quilômetros da capital Wellington, a cidade com cerca de 44 mil habitantes é banhada pelo oceano Pacífico, tem praias com arrecifes que propiciam ondas incríveis para surfistas e paisagens de tirar o fôlego para complementar as celebrações.
Gisborne é uma cidade pacata e sem muito agito ao longo do ano, mas o cenário se transforma completamente em meados de dezembro. Restaurantes, cafés, hotéis e praias ficam movimentados por turistas que querem ser os primeiros a ver a chegada do próximo ano. Mesmo com a mudança de rotina, o clima é estável: Gisborne é subtropical com, na maioria das vezes, dias ensolarados e temperatura agradável.
Para garantir a primeira posição, há ainda quem se aventure até o pico mais alto da acidentada montanha Raukumara Range, o Mount Hikurangi, a 1.754 metros acima do nível do mar e distante 137 quilômetros de Gisborne. A trilha fica em propriedade privada, por isso deve ser feita com acompanhamento de guia turístico, em uma excursão 4×4 ou a pé. Além de proporcionar a vista dos primeiros raios solares, a montanha é rodeada por diversas lendas maoris.
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Além das festas, queima de fogos e o privilégio de estar entre os primeiros a mudar de ano, Gisborne oferece diversas atrações turísticas. Entre elas, estão mergulho e snorkelling, banhos relaxantes nas águas mineralizadas da reserva Morere Hot Springs, trilhas pelo parque Eastwoodhill Arboretum e em Haurata, passeio a cavalo, pesca e a degustação de produtos locais no Inner Harbour. As opções de praias agradam tanto banhistas em busca de tranquilidade como surfistas interessados em ondas radicais. A região também é frequentada por praticantes de stand up paddle e caiaque.
A cidade é o local historicamente mais importante da Nova Zelândia, onde maoris e europeus se encontraram pela primeira vez. Foi no porto da cidade, na praia Kaiti, onde o capitão britânico James Cook desembarcou, em 1769. A cidade tem forte cultura nativa e a língua maori está presente diariamente na vida dos moradores, além da preservação da história da colonização nos três museus da cidade e galerias de arte. Pelas ruas, é possível ver casas e igrejas com decorações típicas em madeira e pinturas maoris.
A capital do vinho chardonnay
As atrações de Gisborne vão além das praias e riquezas culturais: a região é uma importante produtora de vinhos na Nova Zelândia. Conhecida como a “capital do chardonnay”, a cidade tem roteiros personalizados por vinícolas-boutiques. A terra fértil e o clima compõem o ambiente ideal para o desenvolvimento de vinhos de alta qualidade. Além do tipo chardonnay, Gisborne produz gewurztraminer, viognier, pinot gris, merlot e malbec.
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Nos arredores de Gisborne
As praias ao norte de Gisborne são famosas pela água transparente e ondas para surfistas, como Wainui e Makorori. Mas é ao sul, a cerca de 80 quilômetros, que está a famosa Mahia, frequentada pelos amantes de surf em busca de adrenalina. Um dos melhores parques da Nova Zelândia para caminhadas, o Te Urewera National Park, também fica nos arredores de Gisborne.
Outros pontos turísticos, como o histórico píer de Tolaga Bay, o Farol do Cabo Leste com vista para a costa, o Animal Krackers Pet Park, o parque Rere Rockslide também podem ser visitados no entorno da cidade.