E se alguém se perder?
Levar a família inteira para curtir os parques da Flórida é o máximo - e com um walkie-talkie para cada membro, tudo fica melhor
Nesta época do ano muita gente se prepara para peregrinar pelos parques da Flórida. Quem teve a bênção de ser pai dificilmente passará pela terra sem fazer ao menos uma visita a Disney World, Universal Studios e redondezas. Mas pilotar um grupo de crianças em meio a uma manada de turistas afoitos é uma verdadeira operação de guerra – que consegui viver de maneira um pouco mais tranquila graças a uma tecnologia com quase um século de idade. De saída, confesso que me diverti tanto quanto meus três filhos. O problema é que, na contabilidade geral de desejos, preferências e necessidades fisiológicas de uma família com cinco pessoas, tivemos de nos separar e nos reencontrar várias vezes por dia naqueles imensos parques temáticos. Como fazer isso com o menor desperdício de tempo possível? Felizmente, quando preparava minhas malas antes da viagem, abri uma gaveta e dei de cara com meu par de walkie-talkies, aqueles pequenos radiocomunicadores vendidos em qualquer loja de eletroeletrônicos. Como o custo das chamadas de celular no exterior ainda é proibitivo, decidi levar os aparelhos para me comunicar com minha mulher durante os passeios. Sem contar que, fora do Brasil, o identificador de chamadas do telefone móvel em geral não funciona. Portanto, é impossível saber se a ligação vem de quem está viajando conosco ou de alguém ligando do Brasil. Graças aos radinhos, pudemos desfrutar juntos das atrações que eram unanimidade e nos separar quando era o caso. Quando minha filha Lorena escorregou na praia da Pequena Sereia e cortou o joelho, fui até o ambulatório com ela enquanto o resto da família continuava se divertindo e recebendo boletins médicos regulares. Levar os walkie-talkies para Orlando foi uma das decisões mais acertadas de toda a viagem. Graças a eles, foi bem mais fácil aproveitar melhor nosso tempo, além de deixar cada membro da família desfrutar das atrações que desejasse. Sem contar que os pequenos acharam o máximo ficar usando os rádios para brincar de “agente secreto, câmbio!”