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Do brigadeiro ao quindim: 14 doces tipicamente brasileiros
Paçoca, doce de abóbora, pudim, bolo de rolo, goiabada e vários outros quitudes surgidos ou melhorados no Brasil
O Brasil pode ser conhecido pelo samba, pelo churrasco e pela caipirinha, mas os doces da nossa terra também conquistam corações (e estômagos, é claro). Confira a nossa galeria de fotos com 14 delícias açucaradas que mostram, com orgulho, os costumes e a culinária da nação verde-e-amarela.
![<strong>Compotas e doces do Cerrado</strong><br />Em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-goias" rel="Goiás" target="_self">Goiás</a>, além dos celebrados versos, Cora Coralina era bem conhecida por seus doces. Frutas do cerrado, abóbora, figos e laranjas eram glaceados em pesadas receitas que levavam muito açúcar, ovos e, pasmem, banha de porco. O açúcar tão abundante por aqui suavizava os amargos e azedos, transformando as frutas em pequenos bocados de puro prazer <strong>Compotas e doces do Cerrado</strong><br />Em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-goias" rel="Goiás" target="_self">Goiás</a>, além dos celebrados versos, Cora Coralina era bem conhecida por seus doces. Frutas do cerrado, abóbora, figos e laranjas eram glaceados em pesadas receitas que levavam muito açúcar, ovos e, pasmem, banha de porco. O açúcar tão abundante por aqui suavizava os amargos e azedos, transformando as frutas em pequenos bocados de puro prazer](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/compotas-luis-roberto-pereira.jpeg?quality=90&strip=info&w=768&w=636)
Em Goiás, além dos celebrados versos, Cora Coralina era bem conhecida por seus doces. Frutas do cerrado, abóbora, figos e laranjas eram glaceados em pesadas receitas que levavam muito açúcar, ovos e, pasmem, banha de porco. O açúcar tão abundante por aqui suavizava os amargos e azedos, transformando as frutas em pequenos bocados de puro prazer (Luis Roberto Pereira/Reprodução)
![<strong>Pé-de-moleque </strong>Açúcar derretido com amendoim torrado – uma receita muito simples, porém deliciosa. E se não há dúvidas quanto o sabor, há dúvidas quanto a origem do nome do doce: uns dizem que é por parecer o calçamento irregular de cidades históricas brasileiras como <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-rj-paraty" target="_blank" rel="noopener">Paraty</a> e <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-mg-ouro-preto" target="_blank" rel="noopener">Ouro Preto</a>, apelidado de “pé-de-moleque”;outros dizem que veio das doceiras que, diante dos roubos dos meninos gulosos, gritavam “<em>pede, moleque, pede!</em>” <strong>Pé-de-moleque </strong>Açúcar derretido com amendoim torrado – uma receita muito simples, porém deliciosa. E se não há dúvidas quanto o sabor, há dúvidas quanto a origem do nome do doce: uns dizem que é por parecer o calçamento irregular de cidades históricas brasileiras como <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-rj-paraty" target="_blank" rel="noopener">Paraty</a> e <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-mg-ouro-preto" target="_blank" rel="noopener">Ouro Preto</a>, apelidado de “pé-de-moleque”;outros dizem que veio das doceiras que, diante dos roubos dos meninos gulosos, gritavam “<em>pede, moleque, pede!</em>”](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2012/09/pc3a9-de-moleque.jpg?quality=90&strip=info&w=620&w=636)
![<strong>Brigadeiro</strong><br /> Alguns lugares do Brasil chamam o doce de negrinho, mas o nome brigadeiro vence de longe. As bolinhas de chocolate teriam sido feitas no <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-rj-rio-de-janeiro" rel="Rio de Janeiro" target="_self">Rio de Janeiro</a>, para as festas que arrecadavam dinheiro para a candidatura do Brigadeiro Eduardo Gomes à presidência em 1946. Ele perdeu na urna para Eurico Gaspar Dutra, mas ganhou a doce homenagem – política também traz coisas boas! <strong>Brigadeiro</strong><br /> Alguns lugares do Brasil chamam o doce de negrinho, mas o nome brigadeiro vence de longe. As bolinhas de chocolate teriam sido feitas no <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-rj-rio-de-janeiro" rel="Rio de Janeiro" target="_self">Rio de Janeiro</a>, para as festas que arrecadavam dinheiro para a candidatura do Brigadeiro Eduardo Gomes à presidência em 1946. Ele perdeu na urna para Eurico Gaspar Dutra, mas ganhou a doce homenagem – política também traz coisas boas!](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/brigadeiro_poperotico.jpeg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
Alguns lugares do Brasil chamam o doce de negrinho, mas o nome brigadeiro vence de longe. As bolinhas de chocolate teriam sido feitas no Rio de Janeiro, para as festas que arrecadavam dinheiro para a candidatura do Brigadeiro Eduardo Gomes à presidência em 1946. Ele perdeu na urna para Eurico Gaspar Dutra, mas ganhou a doce homenagem – política também traz coisas boas! (Creative Commons/Poperotico/Reprodução)
![<strong>Quindim</strong><br /> Ovo, açúcar e coco ralado – a receita nordestina conquistou o Brasil com sua cor amarelinha e cremosidade irresistível. Inspirada em uma receita portuguesa (brisa-do-lis), o doce ainda foi batizado com nome africano: em banto, significa dengo, encanto. Não é à toa que Monteiro Lobato resolveu colocar o nome Quindim no rinoceronte bonzinho que mora no Sítio do Pica-Pau Amarelo! <strong>Quindim</strong><br /> Ovo, açúcar e coco ralado – a receita nordestina conquistou o Brasil com sua cor amarelinha e cremosidade irresistível. Inspirada em uma receita portuguesa (brisa-do-lis), o doce ainda foi batizado com nome africano: em banto, significa dengo, encanto. Não é à toa que Monteiro Lobato resolveu colocar o nome Quindim no rinoceronte bonzinho que mora no Sítio do Pica-Pau Amarelo!](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/quindim-mauro-holanda.jpeg?quality=90&strip=info&w=782&w=636)
Ovo, açúcar e coco ralado – a receita nordestina conquistou o Brasil com sua cor amarelinha e cremosidade irresistível. Inspirada em uma receita portuguesa (brisa-do-lis), o doce ainda foi batizado com nome africano: em banto, significa dengo, encanto. Não é à toa que Monteiro Lobato resolveu colocar o nome Quindim no rinoceronte bonzinho que mora no Sítio do Pica-Pau Amarelo! (Mauro Holanda/Reprodução)
![<strong>Pamonha</strong><br /> Ainda que “pamonha” possa ser considerado um xingamento em algumas regiões, o doce não tem nada de ofensivo. Milho ralado, leite e açúcar formam o doce firme e macio que é embalado quentinho na própria casca do milho – uma receita africana, que aproveitava tudo! Mas o nome veio do tupi, <em>pamuña</em>, que significa “pegajoso”. Fato curioso: <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sp-piracicaba" rel="Piracicaba " target="_self">Piracicaba </a>(SP) pode ser a líder no mercado – para desdém dos goianos, mas a maior pamonha do mundo tinha 408 kg e foi produzida na cidade de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sc-santo-amaro-da-imperatriz" rel="Santo Amaro da Imperatriz" target="_self">Santo Amaro da Imperatriz</a>, em Santa Catarina! <strong>Pamonha</strong><br /> Ainda que “pamonha” possa ser considerado um xingamento em algumas regiões, o doce não tem nada de ofensivo. Milho ralado, leite e açúcar formam o doce firme e macio que é embalado quentinho na própria casca do milho – uma receita africana, que aproveitava tudo! Mas o nome veio do tupi, <em>pamuña</em>, que significa “pegajoso”. Fato curioso: <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sp-piracicaba" rel="Piracicaba " target="_self">Piracicaba </a>(SP) pode ser a líder no mercado – para desdém dos goianos, mas a maior pamonha do mundo tinha 408 kg e foi produzida na cidade de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sc-santo-amaro-da-imperatriz" rel="Santo Amaro da Imperatriz" target="_self">Santo Amaro da Imperatriz</a>, em Santa Catarina!](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/pamonha-da-frutos-da-terra-eleita-a-melhor-pamonha-pelo-juri-de-veja-goiania-comer-e-beber-heudes-regis.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
Ainda que “pamonha” possa ser considerado um xingamento em algumas regiões, o doce não tem nada de ofensivo. Milho ralado, leite e açúcar formam o doce firme e macio que é embalado quentinho na própria casca do milho – uma receita africana, que aproveitava tudo! Mas o nome veio do tupi, pamuña, que significa “pegajoso”. Fato curioso: Piracicaba (SP) pode ser a líder no mercado – para desdém dos goianos, mas a maior pamonha do mundo tinha 408 kg e foi produzida na cidade de Santo Amaro da Imperatriz, em Santa Catarina! (Heudes Regis/Reprodução)
![<strong>Doce de abóbora</strong><br /> A origem do doce é um pouco nebulosa: uns dizem <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-rio-grande-do-sul" rel="Rio Grande do Sul" target="_self">Rio Grande do Sul</a>, outros <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-rio-de-janeiro" rel="Rio de Janeiro" target="_self">Rio de Janeiro</a>, outros <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-minas-gerais" rel="Minas Gerais" target="_self">Minas Gerais</a>. O fato é que o doce é tipicamente brasileiro, seja aquele durinho em forma de coração, seja em compotas com coco ralado, seja em pedaços quadradinhos com açúcar. Muito visto em festas juninas, a delícia pode ser apreciada o ano inteiro <strong>Doce de abóbora</strong><br /> A origem do doce é um pouco nebulosa: uns dizem <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-rio-grande-do-sul" rel="Rio Grande do Sul" target="_self">Rio Grande do Sul</a>, outros <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-rio-de-janeiro" rel="Rio de Janeiro" target="_self">Rio de Janeiro</a>, outros <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-minas-gerais" rel="Minas Gerais" target="_self">Minas Gerais</a>. O fato é que o doce é tipicamente brasileiro, seja aquele durinho em forma de coração, seja em compotas com coco ralado, seja em pedaços quadradinhos com açúcar. Muito visto em festas juninas, a delícia pode ser apreciada o ano inteiro](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/abobora_fabio-castelo.jpeg?quality=90&strip=info&w=921&w=636)
A origem do doce é um pouco nebulosa: uns dizem Rio Grande do Sul, outros Rio de Janeiro, outros Minas Gerais. O fato é que o doce é tipicamente brasileiro, seja aquele durinho em forma de coração, seja em compotas com coco ralado, seja em pedaços quadradinhos com açúcar. Muito visto em festas juninas, a delícia pode ser apreciada o ano inteiro (Fábio Castelo/Reprodução)
![<strong>Tapioca</strong><br /> De origem tupi-guarani, a tapioca é como um crepe, mas tipicamente brasileiro. A fécula da mandioca é colocada em uma frigideira e vira quase uma massa de panqueca, que é recheada com os mais diversos sabores – do tradicional coco a até goiabada, doce de leite e morango com chocolate. Em 2006, a tapioca recebeu o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da cidade de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-pe-olinda" rel="Olinda" target="_self">Olinda</a> <strong>Tapioca</strong><br /> De origem tupi-guarani, a tapioca é como um crepe, mas tipicamente brasileiro. A fécula da mandioca é colocada em uma frigideira e vira quase uma massa de panqueca, que é recheada com os mais diversos sabores – do tradicional coco a até goiabada, doce de leite e morango com chocolate. Em 2006, a tapioca recebeu o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da cidade de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-pe-olinda" rel="Olinda" target="_self">Olinda</a>](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/tapioca-casa-de-taipa-heudes-regis.jpg?quality=90&strip=info&w=923&w=636)
De origem tupi-guarani, a tapioca é como um crepe, mas tipicamente brasileiro. A fécula da mandioca é colocada em uma frigideira e vira quase uma massa de panqueca, que é recheada com os mais diversos sabores – do tradicional coco a até goiabada, doce de leite e morango com chocolate. Em 2006, a tapioca recebeu o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da cidade de Olinda (Heudes Regis/Reprodução)
![<strong>Bolo de rolo</strong><br /> Típico de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-pe-recife" rel="Recife" target="_self">Recife</a>, o bolo de rolo é quase um rocambole feito de pão-de-ló bem fininho e recheado com goiabada – é uma verdadeira tentação. O que poucos sabem é que o doce foi inspirado no “colchão de noiva”, um bolo português que é quase igual, porém recheado com nozes. Por muito tempo ele foi restrito aos senhores de engenho e à alta sociedade, mas depois caiu no gosto do povo. Em 1980, o Papa João Paulo II provou uma fatia e, em 2007, o bolo de rolo foi reconhecido como Patrimônio Imaterial de Pernambuco <strong>Bolo de rolo</strong><br /> Típico de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-pe-recife" rel="Recife" target="_self">Recife</a>, o bolo de rolo é quase um rocambole feito de pão-de-ló bem fininho e recheado com goiabada – é uma verdadeira tentação. O que poucos sabem é que o doce foi inspirado no “colchão de noiva”, um bolo português que é quase igual, porém recheado com nozes. Por muito tempo ele foi restrito aos senhores de engenho e à alta sociedade, mas depois caiu no gosto do povo. Em 1980, o Papa João Paulo II provou uma fatia e, em 2007, o bolo de rolo foi reconhecido como Patrimônio Imaterial de Pernambuco](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/recife15.jpg?quality=90&strip=info&w=577&w=636)
Típico de Recife, o bolo de rolo é quase um rocambole feito de pão-de-ló bem fininho e recheado com goiabada – é uma verdadeira tentação. O que poucos sabem é que o doce foi inspirado no “colchão de noiva”, um bolo português que é quase igual, porém recheado com nozes. Por muito tempo ele foi restrito aos senhores de engenho e à alta sociedade, mas depois caiu no gosto do povo. Em 1980, o Papa João Paulo II provou uma fatia e, em 2007, o bolo de rolo foi reconhecido como Patrimônio Imaterial de Pernambuco (Divulgação/Divulgação)
![<strong>Paçoca</strong><br /> Do tupi <em>“po-çoc”,</em> que significa esmigalhar, o doce é típico do estado de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-sao-paulo" rel="São Paulo" target="_self">São Paulo</a>, mais precisamente da cozinha caipira do Vale do Paraíba. Amendoim, farinha de mandioca e açúcar socados no pilão formam um clássico das festas juninas que derrete na boca <strong>Paçoca</strong><br /> Do tupi <em>“po-çoc”,</em> que significa esmigalhar, o doce é típico do estado de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-sao-paulo" rel="São Paulo" target="_self">São Paulo</a>, mais precisamente da cozinha caipira do Vale do Paraíba. Amendoim, farinha de mandioca e açúcar socados no pilão formam um clássico das festas juninas que derrete na boca](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/pacoca-alex-silva.jpeg?quality=90&strip=info&w=824&w=636)
Do tupi “po-çoc”, que significa esmigalhar, o doce é típico do estado de São Paulo, mais precisamente da cozinha caipira do Vale do Paraíba. Amendoim, farinha de mandioca e açúcar socados no pilão formam um clássico das festas juninas que derrete na boca (Alex Silva/Reprodução)
![<strong>Doce de Buriti</strong><br /> Nas franjas da Floresta Amazônica, uma alta palmeira de folhagem espalmada produz pequenos frutos que darão origem a um dos doces mais apreciados no Norte e Nordeste brasileiros. Entre o <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-para" rel="Pará" target="_self">Pará</a> e o <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-maranhao" rel="Maranhão" target="_self">Maranhão</a> – e mais além – você o encontrará em forma de compota, como recheio de bombons ou como complemento a um bom queijinho <strong>Doce de Buriti</strong><br /> Nas franjas da Floresta Amazônica, uma alta palmeira de folhagem espalmada produz pequenos frutos que darão origem a um dos doces mais apreciados no Norte e Nordeste brasileiros. Entre o <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-para" rel="Pará" target="_self">Pará</a> e o <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-maranhao" rel="Maranhão" target="_self">Maranhão</a> – e mais além – você o encontrará em forma de compota, como recheio de bombons ou como complemento a um bom queijinho](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/buriti-saulo-mazzoni.jpeg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
Nas franjas da Floresta Amazônica, uma alta palmeira de folhagem espalmada produz pequenos frutos que darão origem a um dos doces mais apreciados no Norte e Nordeste brasileiros. Entre o Pará e o Maranhão – e mais além – você o encontrará em forma de compota, como recheio de bombons ou como complemento a um bom queijinho (Saulo Mazzoni/Reprodução)
![<strong>Pudim de Leite</strong><br /> O lento cozimento de leite com ovos é uma receita fácil e amplamente adotada mundo afora. Mas nada se compara ao feito por aqui, com aquela brilhante calda de caramelo que a colher talha com maciez. Favorito de crianças e adultos, é o amigo ideal das tardes esfomeadas <strong>Pudim de Leite</strong><br /> O lento cozimento de leite com ovos é uma receita fácil e amplamente adotada mundo afora. Mas nada se compara ao feito por aqui, com aquela brilhante calda de caramelo que a colher talha com maciez. Favorito de crianças e adultos, é o amigo ideal das tardes esfomeadas](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/pudim-ormuzd-alves.jpeg?quality=90&strip=info&w=916&w=636)
O lento cozimento de leite com ovos é uma receita fácil e amplamente adotada mundo afora. Mas nada se compara ao feito por aqui, com aquela brilhante calda de caramelo que a colher talha com maciez. Favorito de crianças e adultos, é o amigo ideal das tardes esfomeadas (ORMUZD ALVES/Reprodução)
![<strong>Curau de milho</strong><br /> Falando em pudim, o curau talvez seja o mais autêntico representante brasileiro da família. Feito do milho apresentado pelos índios, a receita europeia é perfeitamente complementada pela canela vinda das Índias. Campeão das festas juninas e dos ranchos da pamonha, aquele tom amarelo deixa qualquer feliz <strong>Curau de milho</strong><br /> Falando em pudim, o curau talvez seja o mais autêntico representante brasileiro da família. Feito do milho apresentado pelos índios, a receita europeia é perfeitamente complementada pela canela vinda das Índias. Campeão das festas juninas e dos ranchos da pamonha, aquele tom amarelo deixa qualquer feliz](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/alex-silva.jpeg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
Falando em pudim, o curau talvez seja o mais autêntico representante brasileiro da família. Feito do milho apresentado pelos índios, a receita europeia é perfeitamente complementada pela canela vinda das Índias. Campeão das festas juninas e dos ranchos da pamonha, aquele tom amarelo deixa qualquer feliz (Alex Silva/Reprodução)
![<strong>Rapadura</strong><br /> Depois do pau-brasil, o açúcar de cana tornou-se o principal produto de exportação brasileiro. Mas o transporte do açúcar mascavo era difícil e frequentemente estragava nas longas viagens. Transformar o melaço de cana em tijolos facilitava tanto o manuseio como a conservação. Nascia a rapadura, que, hoje, pode ser encontrada tanto na forma tradicional como em pequenos bloquinhos recheados. Só cuidado com os dentes... <strong>Rapadura</strong><br /> Depois do pau-brasil, o açúcar de cana tornou-se o principal produto de exportação brasileiro. Mas o transporte do açúcar mascavo era difícil e frequentemente estragava nas longas viagens. Transformar o melaço de cana em tijolos facilitava tanto o manuseio como a conservação. Nascia a rapadura, que, hoje, pode ser encontrada tanto na forma tradicional como em pequenos bloquinhos recheados. Só cuidado com os dentes...](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/secretaria-do-turismo-do-ceara-divulgacao.jpeg?quality=90&strip=info&w=922&w=636)
Depois do pau-brasil, o açúcar de cana tornou-se o principal produto de exportação brasileiro. Mas o transporte do açúcar mascavo era difícil e frequentemente estragava nas longas viagens. Transformar o melaço de cana em tijolos facilitava tanto o manuseio como a conservação. Nascia a rapadura, que, hoje, pode ser encontrada tanto na forma tradicional como em pequenos bloquinhos recheados. Só cuidado com os dentes... (SECRETARIA DO TURISMO DO CEARÁ/Divulgação)
![<strong>Goiabada</strong><br /> Cozer frutas com muito açúcar é uma tradição tipicamente portuguesa, trazida para o Brasil e disseminada no interior do país. Foi assim com a banana, é assim com o marmelo, mas nenhum destes doces é tão querido como a goiabada. O puro cascão com queijo minas é tão perfeito, tão romeu e julieta, que deu origem a musses, tortas e pudins. Sua receita é tão simples que até hoje é feito artesanalmente por muitas donas de casa <strong>Goiabada</strong><br /> Cozer frutas com muito açúcar é uma tradição tipicamente portuguesa, trazida para o Brasil e disseminada no interior do país. Foi assim com a banana, é assim com o marmelo, mas nenhum destes doces é tão querido como a goiabada. O puro cascão com queijo minas é tão perfeito, tão romeu e julieta, que deu origem a musses, tortas e pudins. Sua receita é tão simples que até hoje é feito artesanalmente por muitas donas de casa](https://preprod.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/romeuejulieta_dougphotos.jpeg?quality=90&strip=info&w=828&w=636)
Cozer frutas com muito açúcar é uma tradição tipicamente portuguesa, trazida para o Brasil e disseminada no interior do país. Foi assim com a banana, é assim com o marmelo, mas nenhum destes doces é tão querido como a goiabada. O puro cascão com queijo minas é tão perfeito, tão romeu e julieta, que deu origem a musses, tortas e pudins. Sua receita é tão simples que até hoje é feito artesanalmente por muitas donas de casa (Creative Commons/ Dougphotos/Reprodução)
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