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Constrangido, funcionário não cobrou entrada de 160 mil vistantes

Traumatizado pela estupidez de um turista estrangeiro, o bilheteiro do parque Shinjuku Gyoen, em Tóquio, deixou de recolher cerca de 220 mil dólares

Por Da Redação
Atualizado em 17 jul 2020, 15h46 - Publicado em 7 nov 2018, 18h18
Visitantes passeiam pelo Shinjuku Gyoen, parque nacional localizado em meio aos arranha-céus de Tóquio, no Japão
Visitantes passeiam pelo Shinjuku Gyoen, parque nacional localizado em meio aos arranha-céus de Tóquio, no Japão (Matteo Colombo/Getty Images)
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A poucos metros de distância dos arranha-céus de Shinjuku e da estação de trem mais movimentada do mundo está localizado o Shinjuku Gyoen, um parque nacional muito popular na cidade de Tóquio. Também chamado simplesmente de garden (jardim), o espaço já foi lar dos Naitô, uma nobre família japonesa do Período Edo, e atualmente é mantido sob controle governamental.

Entre abril de 2014 e dezembro de 2016, um funcionário foi responsável pelo prejuízo de 25 milhões de yens (cerca de 220 mil dólares) aos cofres do parque. Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente japonês, o homem em questão, que já tinha mais de 70 anos de idade durante o episódio, permitiu a entrada de mais de 160 mil pessoas sem cobrar pelos ingressos. A razão? O funcionário passou a ter medo de cobrar a entrada de visitantes após ter sido xingado por um turista estrangeiro. “Eu não falo nenhum outro idioma e fiquei apavorado quando um estrangeiro gritou comigo algum tempo atrás”, disse ao site SoraNews24.

De nome desconhecido, o idoso contava com a ajuda de um colega de trabalho para realizar o esquema. O cúmplice alterava o banco de dados para que as vendas fossem identificadas como canceladas. Deste modo, os dois foram capazes de aprovar a entrada gratuita dos turistas sem que o sistema registrasse discrepâncias.

Após ser denunciado por outro funcionário, o homem passou a ser investigado e precisou devolver 10% do seu salário para amenizar o rombo nas receitas do parque. Envergonhado, ele decidiu se aposentar e disponibilizou metade do bônus que recebeu pelos serviços prestados (cerca de 2600 dólares) para uso dos dirigentes do Shinjuku Gyoen.

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