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Conheça Naoshima, ilha japonesa dedicada à arte contemporânea

Visitantes se deparam com cenário rural do Japão que divide espaço com esculturas, instalações e arquitetura contemporânea

Por Lívia Aguiar | Edição: Ludmilla Balduino
Atualizado em 17 jul 2020, 15h59 - Publicado em 16 fev 2016, 18h27

Uma pequena ilha no mar de Seto, ao sul de Tóquio, é conhecida por sua paisagem verde do Japão rural, praias de areia branca, tempo (quase) sempre ensolarado e território salpicado de esculturas de artistas consagrados como Hiroshi Sugimoto, Yukinori Yanagi, Yayoi Kusama, Andy Warhol e até Jean Claude Monet. Naoshima se tornou uma ilha de arte graças a uma parceria entre o fundador da Corporação Benesse e a prefeitura da ilha há 30 anos, com o objetivo de dedicar o local à arte e educação e convidar seus visitantes a rever o significado de “viver bem”.

Além de uma oportunidade de conhecer obras de diversos artistas consagrados, a ilha pode ser incluída como momento de descanso do ritmo frenético cosmopolita de Tóquio e Osaka e oportunidade de conhecer o lado bucólico do Japão.

Hoje Naoshima e as ilhas próximas Inujima e Teshima abrigam 13 museus, sete casas tradicionais que foram ocupadas por artistas e cerca de 20 instalações e esculturas a céu aberto. Os museus e edifícios modernos da prefeitura foram projetados com o objetivo de se integrar à natureza, desenhados pelos arquitetos japoneses contemporâneos Ando Tadao e Ishii Kazuhiro. O restante da ilha é habitado por pescadores e velhinhos aposentados, muitos deles em casas de madeira tradicionais japonesas.

Como chegar em Naoshima

Para chegar a Naoshima e seus museus, é preciso tomar um ferry do porto de Okayama ou Takamatsu, sendo que Okayama está a 1h de trem bala de Kyoto e Osaka e 3h30 de Tóquio (ou 1h20 de avião). De lá, vários ferries partem do porto de Uno para diferentes pontos de interesse da região.

A própria Corporação Benesse oferece acomodações de luxo em seus museus (quem se hospeda nos edifícios Museum e Oval tem 24h de acesso às obras de arte). A Fundação também estimula que visitantes se hospedem nas casas de residentes da ilha para estimular o contato dos turistas com tradições japonesas e fomentar a troca entre estrangeiros e a população local.

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