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COLECIONADORES: Bengalas

Mr. Wilson coleciona vááárias – desde o santo dia em que foi marcado pela visão de um londrino distinto usando uma

Por Fabrício Brasiliense (Edição)
Atualizado em 16 dez 2016, 07h53 - Publicado em 10 out 2013, 16h45

O INÍCIO Há quase 30 anos, eu andava por Londres chuvosa e, ao passar por um hotel chique, vi parar um carro maravilhoso do qual saiu um sujeito muito bem-vestido com cartola e bengala. Parecia personagem de filme. A cena me marcou. Encontrei um brechó ali perto e comprei minha primeira bengala. Hoje eu tenho 240 modelos do mundo inteiro, e elas ficam expostas no meu restaurante, no bairro do Bixiga, em São Paulo, o Villa Tavola.

EM CANA Fiz um cruzeiro certa vez que parou em Acapulco, no México, e, enquanto meus amigos foram ver os nadadores pularem do penhasco, eu aluguei uma scooter para ir atrás de bengalas no mercado municipal. Comprei três. Na volta para o navio, fui parado pela polícia. Eu estava sem capacete, sem passaporte e carregava três bengalas. Fui levado para um posto policial, e só me liberaram duas horas depois.

BOMBA! Em Lisboa, não queriam me deixar embarcar no avião com minha bengala alegando que ela poderia conter explosivos. Bati o pé, fui parar na Polícia Federal, examinaram a dita, passaram por vários detectores, até que liberaram.

 

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O COLECIONADOR

Wilson Luiz Pinto

Profissão Restaurateur

Onde vive São Paulo, SP

Passaporte carimbado em 28 países

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