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BEM NA FOTO: Ilusão de óptica

Macetes para endireitar a manjada Torre de Pisa e outros truques de óptica

Por Fabrício Brasiliense
Atualizado em 16 dez 2016, 07h54 - Publicado em 16 set 2013, 15h28
BEM NA FOTO: Paulo Domingues no Salar de Uyuni, na Bolívia

“O Salar de Uyuni é um lugar muito plano, perfeito para fazer fotos engraçadas. A mulher-fruta é Mariana, minha companheira de viagem”. — Paulo Domingues, Anápolis, GO

→ A ideia da mulher-banana é original, mas o fato de o horizonte ter sido valorizado acabou por “prender” a mulher ao chão, o que diminuiu a sensação de ilusão de óptica. Se Paulo tivesse se abaixado mais e tirasse a banana e a mulher do horizonte do enquadramento, o resultado seria mais nonsense. Um enquadramento mais fechado também daria mais destaque à banana. 

BEM NA FOTO: Jessyca Carneiro na Torre de Pisa, Itália

“E não é que meu namorado pegou um ângulo meu bacana endireitando a Torre de Pisa?!?” — Jessyca Carneiro, Balneário Camboriú, SC

→ Endireitar a Torre de Pisa é um clássico das fotografias de viagem, mas isso não significa que ela precise ser feita do mesmo jeito. Se o fotógrafo se aproximasse um pouco mais e se agachasse, o pé da moça ficaria mais pra cima da torre e aumentaria a sensação de ilusão de óptica. 

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BEM NA FOTO: Juliana Cabral na Austrália

“Valeu a pena acordar às 4h para ver o nascer do Sol no Noosa National Park, na Austrália.

E em Paris, eu sempre quis pinçar a pirâmide de vidro do Louvre.” — Juliana Cabral, Campo Grande, MS

→ Segurar o Sol é outro clássico, e acho que Juliana fez uma composição feliz. Ainda assim, daria para ter explorado melhor a silhueta no contraluz. Para isso haveria duas saídas: aproximar mais da personagem e abaixar um pouco a câmera; ou o oposto, dar um passo pra trás e mirar a câmera para o alto, captando mais a luz do céu. A foto que Juliana fez da pirâmide do Louvre é boa, o céu está bonito. Pena que o braço tenha invadido um pouco do prédio. Elevá-lo um pouco pra cima resolveria. 

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BEM NA FOTO: Diogo Hot em Buenos Aires, Argentina

“Em Buenos Aires, quando vi a escultura Floralis Generica, na Recoleta, declarei todo o meu amor à minha namorada, Tatiana”. — Diogo Hot, Belo Horizonte, MG

→ Na imagem da flor em Buenos Aires, um ângulo de baixo para cima daria maior destaque para a flor e para o Diogo, que estava fazendo a declaração de amor. E, já que é pra ser criativo, a namorada poderia estar com os braços sobre a flor como se estivesse recebendo-a. 

BEM NA FOTO: Brian Baldrati em Roma, Itália
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“Primeiro, eu fiz uma foto clássica em Roma sorrindo para a câmera, mas achei muito óbvia. Quando vi a fonte, resolvi brincar”. — Brian Baldrati, Curitiba, PR

→ A foto da fonte está divertida. O personagem está bem integrado ao fundo da foto, e o enquadramento é bom. Poderia haver um pouco mais de profundidade entre os três planos: fundo, fonte e personagem. O uso do flash poderia resolver bem isso. 

 

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EXPERT

Palê Zuppani fotonatural.com.br )

O fotógrafo se diverte com ilusões de óptica. “Um bom enquadramento faz a diferença na hora de brincar com uma cena. O segredo está em separar bem os diferentes planos (assunto principal, fundo, silhueta e horizonte) e tentar eliminar os excessos do ambiente”.

 

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