A aviação nunca conseguiu que as pessoas deixassem de se amontoar em frente ao portão de embarque. A Azul acaba de implantar um sistema no aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba, em que pretende aplacar esse e outros problemas de uma só vez: além de evitar que as pessoas se levantem para entrar no avião muito antes do tempo, a empresa também quer incentivar o tão apregoado distanciamento social.
Para isso, lançou mão da realidade aumentada. Funciona assim: monitores indicam quando é hora do passageiro seguir para a fila, de acordo com o número do assento. Enquanto isso, projetores afixados no teto criam uma espécie de tapete no chão, que indica onde o passageiro deve se posicionar e em que momento deve dar um passo à frente. O sistema está programado para que os passageiros fiquem a quatro metros de distância um do outro.
O embarque, feito em ondas, do fundo para a frente da aeronave, evita os gargalos e diminui o congestionamento no corredor do avião. A chamada de passageiros também leva em conta o assento – da janela para o corredor –, evitando outra cena tão comum que é o senta-e-levanta para que o ocupante da janela possa passar.
Segundo estimativa da aérea, o tempo de embarque é reduzido em 25% e a Azul projeta uma redução de tempo ainda maior à medida que as pessoas se acostumem com a tecnologia.
O projeto, batizado Tapete Azul, estará funcionando em outros 17 aeroportos pelo país até o fim de 2020, abrangendo 100 portões de embarque. Veja o vídeo com os detalhes: