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Aeronautas aceitam aumento salarial e desistem da greve; aeroviários ainda negociam reajuste

Caso não entrem em acordo, trabalhadores de alguns aeroportos do país prometem paralisar suas atividades

Por Mônica Cardoso
Atualizado em 14 dez 2016, 11h40 - Publicado em 22 dez 2011, 18h38

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) aceitou a proposta das companhias aéreas e desistiram da greve prevista para esta quinta-feira, às 23h. Eles concordaram com o reajuste salarial de 6,5% e reajuste do piso da categoria em 10%. Os aeronautas (funcionários que trabalham em voo) são representados por um único sindicato nacional ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT).  

Já os aeroviários (funcionários que trabalham em solo) são representados por vários sindicatos regionais e negociam separadamente o aumento salarial com o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (SNEA).

Os sindicatos dos trabalhadores dos aeroportos do Galeão (Rio de Janeiro), Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília e Salvador, começaram uma paralisação às 17h30 desta quinta-feira. Eles recusaram a proposta de 6,5% e reivindicam aumento de 10%. “Inicialmente, a paralisação está programada para durar 24 horas”, afirmou Selma Balbino, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários.

Outros sindicatos aceitaram o acordo de reajuste salarial e cancelaram a greve. É o que ocorreu nos aeroportos de Congonhas (São Paulo), Santos Dumont (Rio de Janeiro) e Eduardo Gomes (Manaus), ligados à Força Sindical. Os sindicatos dos aeroviários dos aeroportos de Cumbica (Guarulhos) e Guararapes (Pernambuco), ligados à CUT, também desistiram da greve.

Entenda a reivindicação dos aeronautas e aeroviários

De início, os trabalhadores do setor aéreo pediam reajuste salarial de 13%, mas as empresas ofereceram 3%. Na audiência com o Tribunal Superior de Trabalho (TST), na segunda-feira, os trabalhadores reduziram o aumento para 7% e as empresas aumentaram para 6,5%, que corresponde à variação da inflação.

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O presidente do TST, João Oreste Dalazen, determinou ontem que pelo menos 80% dos aeronautas e aeroviários trabalhem nas vésperas do Natal e do Ano Novo.

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