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5 dúvidas sobre assistência ou seguro de viagem

Por Patrícia Figueiredo
20 mar 2015, 19h56
solo traveler
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– Eu preciso mesmo fazer um antes de ir viajar?

Sim. Viajar para o exterior desprotegido, sem seguro ou assistência de saúde, é um risco enorme. Uma simples fratura pode custar a bagatela de R$ 60 mil nos EUA. Mas antes de comprar o seu, verifique se você não tem direito ao serviço gratuito das bandeiras de cartão de crédito mais populares. A Visa garante o beneficio a todos os seus clientes portadores de cartões Platinum ou Infinite e também seus cônjuges e filhos dependentes. Com a MasterCard o mesmo vale para os níveis Platinum e Black. Para garantir a cobertura basta comprar a passagem aérea com o cartão em questão ou até emitir com pontos de milhagem desse cartão. Se não for seu caso, vai ser necessário desembolsar algum dinheiro com isso. Também é possível comprar seu plano online ou com agências e operadoras de viagem.

plane man

Passar horas em uma poltrona de avião não é nada confortável, mas pode ser pior ainda se você estiver doente – e sem assistência!

– Quais são as principais empresas do ramo?

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Assist Card

GTA

ISIS

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Mondial

Seguviaje

Travel Ace

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World Nomads

– Meu seguro cobre esportes como esqui, surfe e trekking?

Geralmente não. Antes de assinar o contrato mencione todas as atividades que você vai realizar durante a viagem para saber se tudo será coberto. Ainda assim, não confie na resposta: cheque a informação no contrato porque às vezes há cláusulas conflitantes. De modo geral, as assistências e seguros mais básicos (e baratos) não cobrem acidentes decorrentes da prática de esportes mas é comum encontrar empresas que oferecem essa cobertura como um adicional, por um custo extra. A exceção são os seguros gratuitos oferecidos para clientes de cartões Visa ou MasterCard: as duas bandeiras cobrem esportes, digamos, tranquilos, como esses citados acima, e só se negam a segurar atividades realmente radicais como paraquedismo, bungee jumping e esqui fora de pistas demarcadas. A australiana World Nomads é a melhor para os radicais e garante cobertura para mais de 200 atividades, incluindo bungee jumping, mountain bike e wakeboard – mas não cobre esqui em seu plano básico :(

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Vai surfar durante a viagem? Mais cuidado ainda na olha de escolher seu plano, então

Vai surfar durante a viagem? Mais cuidado ainda na olha de escolher seu plano, então

– Quais situações me levariam a acionar a assistência ou seguro?

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Segundo José Carlos Hauer, representante da seguradora ISIS no Brasil, a maioria das ocorrências de saúde registradas pelos clientes é para casos de pouca gravidade. “Em primeiro lugar vêm os chamados relacionados a desconfortos como dores de cabeça, gripes ou problemas gástricos. Depois aparecem os acidentes, que causam fraturas, machucados ou outras lesões”. Segundo estimativas de empresas do ramo, cerca de 20% dos segurados acionam o seguro em algum momento da viagem mas só 3% dessas situações acarretam internações. Ou seja: a necessidade de acionar o seguro não é tão incomum assim. E, como dizia o ditado, melhor prevenir do que remediar.

Antes de correr pro hospital mais próximo, ligue pra seguradora!

Antes de correr pro hospital mais próximo, ligue pra seguradora!

Estou passando mal. Ligo antes para a seguradora ou corro para o hospital mais próximo?

Todas as empresas procuradas ressaltaram que o procedimento recomendado é ligar antes para a assistência sempre que possível. Segundo elas, as principais vantagens da ligação prévia são a praticidade do atendimento telefônico em português e a garantia de que, assim, não será necessário pôr a mão no bolso e depois solicitar reembolso. Com a ligação o seguro pode encaminhar o cliente a um estabelecimento conveniado, onde o custo do tratamento é mais baixo e o risco de o atendimento extrapolar a cobertura contratada é menor do que seria em um hospital desvinculado, por exemplo. “Em muitos casos nossa equipe manda um médico até o hotel da pessoa. Isso seria impossível sem a ligação”, argumenta José Carlos Hauer, da ISIS. Ainda assim, todas garantiram que o valor da cobertura descrito no contrato vale também pra viajantes que correm direto para o hospital, sem ligar. Só que, nesses casos, o esquema é bem mais burocrático: o passageiro tem que pagar a conta, que pode ficar bastante salgada, e depois solicitar o reembolso, que deveria ser rápido mas pode demorar muitos meses para chegar.

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