Por Adrian Medeiros
Atualizado em 9 dez 2016, 19h13 - Publicado em 9 set 2011, 20h06
Ezequiel, um dos 12 profetas em pedra-sabão que foram esculpidos por Aleijadinho e seus auxiliares entre1800 e 1805, as obras ficam em frente à Basílica Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas (MG) (Luigi Mamprin/)
1/30 Ezequiel, um dos 12 profetas em pedra-sabão que foram esculpidos por Aleijadinho e seus auxiliares entre1800 e 1805, as obras ficam em frente à Basílica Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas (MG) (Luigi Mamprin)
2/30 Mariana (MG) foi uma das mais ricas cidades da época do Ciclo do Ouro, chegou a ser chamada de “Eldorado Mineiro”. As Igrejas de São Francisco de Assis (à esquerda), de Nossa Senhora do Carmo, e o Pelourinho da Praça Minas Gerais são exemplos da riqueza da época (Fernando Piancastelli/Dedoc Abril)
3/30 A Mina de Ouro da Passagem, em Mariana (MG), é uma das maiores do mundo. Numa vagoneta sobre trilhos, os visitantes descem a 120 m de profundidade. Lá embaixo, caminham por impressionantes galerias e observam as cavidades de onde o ouro era extraído (Fernando Piancastelli)
4/30 Locomotiva do Trem da Vale, que fará o percurso turístico entre as cidades mineiras de Ouro Preto (MG) e Mariana (MG) (Sérgio Mourão/Acervo SETUR-MG)
6/30 Comida mineira servida no Restaurante Rancho, em Mariana (MG) (JOÃO CASTILHO/AGENCIA CAIXA PRETA)
7/30 Artistas locais sobem nas escadas dos casarões, para apresentar músicas do cancioneiro popular na Vesperata, a maior manifestação musical da cidade de Diamantina (MG) (Acervo do Projeto Fragmentos Visuais do Séc. XXI.)
8/30 Detalhe da influência da arte chinesa no altar da Igreja de Nossa Senhora do Ó, Sabará (MG). (Luciana Napchan)
9/30 Antiga sede do governo, a Praça da Liberdade tornou-se o centro da cultura da cidade em 2010. Com edifícios do século 19 convertidos em museus, é o pedaço mais vibrante da cidade de Belo Horizonte (MG) (Henry Yu)
10/30 No mês de janeiro, amantes do cinema invadem o centrinho de Tiradentes (MG) para assistir a películas nacionais inéditas na Mostra de Cinema da cidade (Alexandre C. Mota/ Divulgação)
11/30 Em 2011 o Museu da Inconfidência, em Ouro PReto (MG), recebeu os restos mortais de três inconfidentes, que se juntaramm às outras 13 sepulturas do Panteão da Inconfidência, a principal sala do museu. Vale fazer a visita com o audioguia (Neno Vianna/Barrocopress)
12/30 O conjunto de igrejas, museus e construções históricas deram o título de Patrimônio Cultural Mundial da UNESCO à Ouro Preto (MG). A beleza do casario colonial e a riqueza dos altares barrocos nos leva de volta ao tempo do Ciclo do Ouro e da Inconfidência Mineira. (Sergio Mourão/Seturmg)
13/30 Declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, Diamantina (MG) tem um belo Centro Histórico com muitas construções preservadas (Sérgio Mourão/Acervo Setur-MG./Divulgação)
14/30 Conhecer a Cachoeira Casca DAnta (186 m) e as outras belezas da Serra da Canastra (MG) é um passeio e tanto para quem tem espírito de aventura na veia. (Ivan Carneiro)
15/30 Cachaçaria Via Cristina em Belo Horizonte (MG) (Heudes Regis)
16/30 Boneca e fogão a lenha confeccionados em Diamantina (MG) (João Castilho/ Agência Caixa Preta)
17/30 A fachada da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto (MG), é uma obra-prima da arquitetura colonial mineira. O conjunto representa o casamento perfeito entre Aleijadinho e Mestre Ataíde. (Gabriel Salgado)
18/30 Não é exagero dizer que, nas 450 barracas no Mercado Central de Belo Horizonte (MG), vende-se de tudo. Há turistas procurando delícias tipicamente mineiras e mineiros abastecendo a casa de legumes, frutas e... delícias tipicamente mineiras! (Fernando Piancastelli/Divulgação)
19/30 Declarada Patrimônio Mundial pela Unesco em 1985, a Basílica Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas (MG), é um dos maiores tesouros da arte barroca, e conta com esculturas dos doze profetas, feitas por Aleijadinho (Gil Felisberto)
20/30 A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto (MG) reúne entalhes das três fases do barroco mineiro e está entre as capelas com maior quantidade de ouro do Brasil (mais 400 kg). O Museu de Arte Sacra, no subsolo da sacristia, exibe imagens de N.S. do Pilar, Santa Bárbara e N.S. da Conceição (Fernando Piancastelli)
21/30 Cercado por um majestoso jardim botânico, com restaurantes, lanchonetes, monitores, limpeza e conservação impecáveis, o Instituto Inhotim é o maior centro de arte contemporânea a céu aberto do mundo (Fernando Piancastelli)
22/30 Artesanato em pedra sabão, item quase obrigatório para quem visita as cidades históricas de Minas Gerais (Sergio Mourao)
23/30 Com esculturas na fachada atribuídas a Aleijadinho, a Igreja Matriz de Santo Antônio, em Tiradentes (MG), é uma das mais ricas manifestações do barroco brasileiro (Xara/ MTUR)
24/30 Detalhe do altar na Matriz de Santo Antônio, Tiradentes (MG) (Fernando Piancastelli)
25/30 Importante santuário da flora brasileira, o Parque Nacional Serra do Cipó (MG) alia longas trilhas com numerosas nascentes, riachos e cachoeiras das bacias do Rio São Francisco e Rio Doce (Roneijober Alves Andrade / Divulgação)
26/30 Com trilhas bem marcadas, cachoeiras e piscinas artificiais, o Parque Estadual do Ibitipoca (MG) é procurado por quem quer um contato mais próximo com a natureza (Milton Shirata)
27/30 O Morro da Pedreira, na Serra do Cipó (MG), é um conjunto de paredões com prática de rapel e escalada em mais de 400 vias grampeadas (Divulgacao)
28/30 Teto da Igreja de São Francisco de Assis pintado por Ataíde Manoel da Costa e Aredes, com talha de Aleijadinho no estilo Barroco Português, Ouro Preto (MG) (Xara - Mtur)
29/30 Patrimônio natural e histórico, Santuário do Caraça (MG) possui trilhas e cachoeiras - além de lobos-guarás, que podem ser vistos ao anoitecer (Sérgio Mourão/ Acervo Setur-MG)
30/30 Localizada na Pampulha, em Belo Horizonte, a Igreja de São Francisco de Assis junta a genialidade de Oscar Niemeyer à de Cândido Portinari. É um dos símbolos mais admirados de Minas Gerais. (Marcelo Rosa)
Uma das melhores maneiras de conhecer Minas Gerais é à mesa, já que a culinária do estado está entre as mais variadas do país. Receitas como feijão de tropeiro, angu, mandioca e frango com quiabo trazem um pouco da origem indígena, a influência dos desbravadores paulistas e dos escravos africanos, bem como a lembrança do domínio português e da presença de imigrantes espanhóis e italianos. Essa mesma miscigenação marca o povo, acolhedor e amistoso, cujos ancestrais começaram a povoar seu território montanhoso ainda no século 17, atrás de ouro e pedras preciosas. As primeiras descobertas do minério já provocaram uma grande onda migratória, que deu origem à primeira vila mineira, Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo, em 1711. Atual Mariana, esta é uma das joias que compõem o circuito das cidades históricas, que abrange o tesouro arquitetônico de Ouro Preto, Diamantina, Sabará, Tiradentes e Congonhas, onde está a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e os profetas esculpidos por Aleijadinho. Belo Horizonte, cidade planejada e fundada em 1897 para ser a capital do estado, não resistiu ao progresso e hoje é uma das metrópoles do país. Mas preserva sua atmosfera boêmia nos autenticíssimos botecos aliada aos traços do arquiteto Oscar Niemeyer, notável em dezenas de prédios pela cidade, em especial nos arredores da Lagoa da Pampulha. Entre as belezas naturais preservadas do estado, três áreas rivalizam pela primazia: 1. a Serra do Cipó, em que o parque nacional e seus arredores exibem cachoeiras, grutas, cânions e paredões para rapel; 2. a Serra da Canastra, onde está a nascente do Rio São Francisco, com sua vegetação de cerrado e mais cachoeiras; 3. o Santuário Nacional do Caraça, na Serra do Espinhaço, com grutas, piscinas naturais e a constante presença de lobos-guarás no adro da Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, erguida no século 19 em área que hoje pertence ao Parque Natural do Caraça.