Além-mar

Rachel Verano rodou o mundo, mas foi por Portugal que essa mineira caiu de amores e lá se vão, entre idas e vindas, quase dez anos. Do Algarve a Trás-os-Montes, aqui ela esquadrinha as descobertas pelo país que escolheu para chamar de seu
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TAP lança voo de Lisboa para Florença

Dez razões para embarcar já para Florença e se esbaldar!

Por Rachel Verano
Atualizado em 9 nov 2018, 16h27 - Publicado em 7 nov 2018, 20h08
Bela panorâmica de Florença a partir do Piazzale Michelangelo: camarote
Bela panorâmica de Florença a partir do Piazzale Michelangelo: camarote (Bruno Barata/Reprodução)

Uma das grandes vantagens de Lisboa é, dispensável dizer, a sua localização. A capital portuguesa não apenas é a mais próxima do Brasil como tem voos estratégicos que a ligam ao resto do continente europeu em poucos minutos ou horas.

A Itália fica logo ali – mas recentemente a Toscana, região queu eu mais amo no país, ficou ainda mais perto. A TAP inaugurou recentemente um voo direto para Florença (em novembro, desde € 200 ida e volta), ou seja, o desembarque já é na cara do gol. Resultado: menos de três horas depois da decolagem já é o Rio Arno que aparece na janelinha.

A lista de razões para pegar o primeiro avião e correr para Florença a partir de Lisboa pode ser infinita. A seguir eu listo as minhas top 10, rechecadas na minha última viagem de férias pela região, no finalzinho deste verão:

O Duomo de Florença: momento uaaaaau
O Duomo de Florença: momento uaaaaau (Bruno Barata/Reprodução)
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  1. A imponência arquitetônica
    Poucos destinos no mundo são capazes de arrancar tantos suspiros simplesmente por existirem. Florença é assim. Seus palacetes, jardins, as margens do Rio Arno, suas torres, suas igrejas… é uma sucessão infindável de uaus.

    Pôr do sol no Rio Arno: parece um quadro
    Pôr do sol no Rio Arno: parece um quadro (Bruno Barata/Reprodução)

  2. As águas plácidas do Arno
    O rio corta o centro histórico da cidade e enfeita ainda mais o cenário com suas pontes. É palco de passeios de barco e de treinos de remo, mas brilha mesmo é como espelho refletor do casario de fachadas em tons pastel ao redor.

    A Ponte Vecchio: única sobrevivente da Segunda Guerra
    A Ponte Vecchio: única sobrevivente da Segunda Guerra (Bruno Barata/Reprodução)

  3. A Ponte Vecchio
    Foi a única das pontes históricas de Florença que sobreviveu aos ataques da Segunda Guerra Mundial. Construída no século 14, é um aglomerado de casinhas em tons ocre e amarelo que hoje funcionam como joalheiras.

    Réplica do Davi de Michelangelo, na Piazza della Signoria
    Réplica do Davi de Michelangelo, na Piazza della Signoria (Bruno Barata/Reprodução)

  4. A arte
    Michelangelo, Botticelli, Giotto, Piero della Francesca… A lista de grandes mestres que viveram na região é uma preciosidade. Cerca de 40% de todo o tesouro artístico da Itália está concentrado em Florença, que tem pelo menos dois grandes museus obrigatórios: a Galleria degli Uffizi e a Galleria dell’Accademmia, que guarda a estátua original do David de Michelangelo.
    A vista da cidade, com destaque para o Duomo, a partir do Piazzale Michelangelo
    A vista da cidade, com destaque para o Duomo, a partir do Piazzale Michelangelo (Bruno Barata/Reprodução)

    5. A vista do Piazzale Michelangelo
    A subida é íngreme e cheia de degraus, mas a vista é surreal. Lá do alto vê-se Florença de camarote – a Ponte Vecchio, a cúpula do Duomo, a torre do Pallazzo Vecchio… O programa é imperdível ao pôr do sol. Ver a cidade se acender é emocionante.

    Happy hour na Piazza Santo Spirito:
    Happy hour na Piazza Santo Spirito: “o” lugar para estar (Bruno Barata/Reprodução)

    6. O agito da Piazza Santo Spirito
    Esta pracinha ultra simpática nos arredores do Pallazzo Pitti é o lugar mais legal para beber um Aperol e ver a vida passar. Os bares e restaurantes têm mesinhas ao ar livre e a galera se espalha pelos bancos, pela fonte, pela escadaria da igreja… No verão acontecem até shows ao ar livre.

    Os irresistíveis sorvetes italianos
    Os irresistíveis sorvetes italianos (Bruno Barata/Reprodução)

    7. Os sorvetes

    Pistache, avelãs, avelãs, pistache. Eu NUNCA consigo sair deste dueto na Itália, mas o fato é que em Florença é ainda mais difícil – a cidade tem fama de ter os melhores sorvetes do país. Vale provar os ultra cremosos da Vivoli, da La Carraia, da Edoardo

    Vespa no centro de Florença: la dolce vita
    Vespa no centro de Florença: la dolce vita (Bruno Barata/Reprodução)

    8. O italian way of life
    A confusão de vespas, carros e pedestres. O falatório com as mãos. O delicioso hábito do aperitivo, quando qualquer drinque é acompanhado de comidinhas de graça nos bares e restaurantes. Em uma cidade diminuta como Florença, onde tudo é perto, é ainda mais fácil se encantar pelo jeito de ser dos italianos.

    A famosa bistecca alla fiorentina, na Trattoria Zà-Zà
    A famosa bistecca alla fiorentina, na Trattoria Zà-Zà (Bruno Barata/Reprodução)

9. A bistecca alla fiorentina
O corte brontossáurico da premiada raça Chianina tem pelo menos um quilo (com osso) e é feito sempre da mesma maneira purista: grelhado no carvão e temperado apenas com sal. Para acompanhar, batata, salada e um bom Chianti. Inúmeros restaurantes florentinos servem a iguaria mais famosa da cidade – na Trattoria Zà-Zà ela é especial.

A Capella della Madonna di Vitaleta, no Val d'Orcia
A Capella della Madonna di Vitaleta, no Val d’Orcia (Bruno Barata/Reprodução)

 

10. Os arredores
A poucos minutos do centro de Florença desfila uma sucessão de superatrações da Toscana: monumentos grandiosos como a Torre de Pisa, incríveis cidades medievais, resquícios dos etruscos, paisagens de sonho… Trata-se de um destino perfeito ara bate-e-voltas de carro. Mas isso é assunto para os próximos posts!

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