Filho, para você ler no futuro em algum lugar do mundo
A primeira de uma série de cartas de uma mãe que escreve relatos de viagem para o filho Nando, de 5 anos

Filho, você nasceu pra mim quando eu tinha 45 anos. Quarenta e cinco. Do segundo tempo. Eu já tinha feito uma boa porcentagem das viagens que estavam na minha bucket list – eu não sei se aí no futuro as pessoas ainda vão chamar de bucket list as coisas pra se fazer antes de morrer.

Estes textos são um jeito diferentão de, aí no futuro, você conhecer a mãe que eu sou hoje. Eu posso te contar também, no tête-à-tête, mas como nada é garantido, vai saber se aí no futuro continuaremos conversando ou escrevendo (pé de pato mangalô três vezes!). Ai, filho, vou te confessar: quando a gente vira mãe o nosso medo de morrer aumenta de um jeito… Você entendeu.
Te convido a ler, viajar e principalmente a não ser um viajante bobo e preconceituoso. Tente conhecer os lugares por diversos ângulos e, nunca, jamais, dite regras de como é certo ou errado viajar. Não existe modo certo, existe o modo possível, desejado e sonhado de cada pessoa.
Só te peço uma coisa: atenção nos detalhes. No fim das contas, são eles que ficam gravados na memória, pra sempre.
Te amo, filhote. Assinado, mamãe.
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