Entrou setembro, eis a primavera, minha gente, tempo da lendária Expoflora, que chega à sua 33ª edição, em Holambra, perto de Campinas.
Ninguém melhor que o Piet Schoenmaker, holandês que é coordenador dos grupos de dança (e uma espécie de embaixador do evento) para justificar a ida de todos à festa máxima da colônia da terra das bicicletas em solo tupiniquim.
Como são as coreografias?
Acredite: apresentaremos cerca de 180. Nossos sete grupos vão dançar em três pontos do Parque Expoflora simultaneamente durante as tardes. São movimentos que traduzem o cotidiano do povo holandês, danças bem antigas, vêm da Idade Média. Imitam profissões, como as de sapateiro e costureira, ou ocasiões como casamento e colheita.
O tamanco holandês pesa enquanto vocês dançam?
Sim, mas realça que a pessoa está no ritmo da dança. Esse tamanco começou a ser usado em meu país para suportar a chuva, a madeira protegia contra a água.
Come-se bem?
Muito. Quer tradição? Indico o stamppot, um purê de cebola, cenoura, repolho e batata servido com salsichão. Os doces são demais, principalmente as speculaas, que são bolachas, e a appeltaartje, a verdadeira torta holandesa, feita com maçã e canela.
O que é mais legal na Expoflora?
Tem mostra de paisagismo para inspirar ambientes e jardins, mais de dois mil tipos de flores e plantas pra decorar, muitas bandas, minissítio com animais, souvenires holandeses e parque de diversões. A 140 quilômetros da capital.
E a chuva de pétalas?
É incrível. São 18 mil botões de rosas que caem sobre a gente graças a um ventilador potente. Dizem que quem pega uma pétala no ar realiza um desejo.
A Expoflora rola até 28/9 e custa R$ 34. Se quiser saber mais, entra lá em expoflora.com.br.
