Achados

Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Testei o seguro de viagens World Nomads contra roubo

Vira e mexe escrevo sobre o seguro de viagens World Nomads neste blog (um seguro de uma empresa dinamarquesa que você contrata e administra 100% por internet). Ao que tudo indica, interessa a muita gente, porque vivo recebendo mensagens com dúvidas de leitores sobre o funcionamento. Os preços e algumas regrinhas mudaram desde testei o […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h14 - Publicado em 27 jun 2014, 12h55

Vira e mexe escrevo sobre o seguro de viagens World Nomads neste blog (um seguro de uma empresa dinamarquesa que você contrata e administra 100% por internet). Ao que tudo indica, interessa a muita gente, porque vivo recebendo mensagens com dúvidas de leitores sobre o funcionamento. Os preços e algumas regrinhas mudaram desde testei o seguro numa emergência que tive em Bali (clique aqui para ler o post). Mas a ideia é a mesma: nenhum outro tem uma cobertura tão ampla e condições tão boas para quem, assim como eu, inclui esporte de risco na viagem (no meu caso, mergulho). Recentemente, eles lançaram um seguro para objetos caros (Ipads, câmeras, etc) que pode ser adicionado ao seguro normal por uma pequena taxa. Foi justamente este recurso que eu testei na última viagem.

 

Antes de viajar, assegurei o meu Ipad e também uma das minhas câmeras, que eram o que eu tinha de mais caro. Outros pertences, como a própria mala e coisinhas mais baratas (e-books ou câmeras compactas, por exemplo) já estão cobertas pelo seguro de viagem padrão que eles oferecem. Pois bem: tive uma bolsa roubada na Tanzânia, e lá se foi a minha câmera principal, um Kindle, uma câmera pequena com a caixinha especial para mergulho, além de outras besteiras. Menos mal que isso aconteceu bem no fim da viagem e que tinha o backup de quase tudo. A seguir, um passo a passo do que tive que fazer para obter o reembolso.

 

Boletim de ocorrência

Essa foi, sem dúvidas, a parte mais chata. Fazer BO em Zanzibar foi uma pequena aventura, que envolveu duas idas à delegacia, um certo medinho dos policiais carrancudos e a “contratação” de um fulano para servir de intérprete.

 

Iniciar o processo pela internet com o World Nomads

Para iniciar o processo, basta entrar na sua conta no World Nomads e preencher um formulário bem simples (clicando no botão MAKE A CLAIM), contando o que aconteceu. Você pode deixar pra fazer isso quando voltar para casa, depois que seu seguro já expirou. Precisei fazer dois formulários diferentes: um para o seguro extra que tinha contratado (para a câmera maior) e outro para os demais objetos roubados. Aqui, uma questão que pode ser um balde de água fria para algumas pessoas: TUDO TEM QUE SER FEITO EM INGLÊS. A resposta automática que recebi depois que o formulário foi enviado até veio em inglês, espanhol e português. Mas todo o sistema do World Nomads (inclusive a assistência pelo telefone) funciona essencialmente em inglês.

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Enviar a documentação necessária

Após o envio dos formulários, recebi uma lista de documentos que podem servir como comprovante de posse. Obviamente, a nota fiscal é o mais indiscutível deles. Mas aí entra uma flexibilidade que achei fantástica. Como eles entendem que nem todo mundo é tão organizado, várias outras coisas servem: a caixa, o manual, fotos de você com aquele objeto. No meu caso, tinha as notas fiscais guardadas (algumas delas em inglês, outras em espanhol, que não precisei traduzir). Bastou escanear e mandar por e-mail. Eles não pediram os originais pelo correio – mais pontos para eles!

 

Seguir o processo pelo site

Uma vez enviados os documentos, recebi alguns e-mails dizendo o meu caso estava sendo avaliado e pedindo um pouquinho de paciência.

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Receber o reembolso

O processo demorou menos de um mês. Um belo dia, recebi um e-mail dizendo que o dinheiro já estava na minha conta. Objetos comprados há mais de 3 anos não são reembolsados no valor integral, mas no suposto preço do mercado. O desconto foi de cerca de 20% no caso da minha câmera menor, que já era bem velhinha (achei justo). Você também precisa pagar uma taxa (já descontada do reembolso) de US$ 100 para cada gestão – algo que você já sabe quando contrata o serviço. No meu caso, foram duas gestões (uma para a câmera grande e outra para o resto).

 

O que eu achei: rápido, fácil e descomplicado. É um pouco “pegadinha” ter que fazer as gestões separadas, pagando duas taxas. Mas o resto é tão eficiente que no fim das contas não me importei. Bendito sejas, World Nomads!

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