Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
Continua após publicidade

Monemvasia, Grécia: modo de usar

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h45 - Publicado em 2 nov 2012, 11h55

Fim de tarde lacônico em Monemvasia

 

O post Para ir antes de morrer: Monemvasia fez tanto sucesso que merece ser aprofundado. Então vamos lá:

Continua após a publicidade

Como chegar

Monemvasia tem jeitão de fim de mundo. E é quase isso. Fica no sul da península do Peloponeso, na região da Lacônica. Não sei se seus habitantes falam tão pouco assim, mas o termo “lacônico”, de fato, vem de lá. De Atenas, são 300 quilômetros, que fizemos em quatro horas de viagem. Metade do caminho é feito por autopista. O resto segue por estradinhas secundárias razoáveis. Há ônibus desde Atenas, via Esparta. Mas, insisto, o Peloponeso é uma viagem a ser feita de carro.

 

Onde ficar

O cocuruto rochoso que abriga o vilarejo medieval está conectado ao continente (onde está a cidadezinha de Gefyra) por uma ponte. Há pouquíssimos hotéis em Monemvasia e nenhum deles é barato (para os padrões gregos). Os hotéis mais baratos ficam em Gefyra. Mas, vá por mim: dormir e acordar em Monemvasia é uma experiência absolutamente fantástica. Não cometa o sacrilégio de hospedar-se em Gefyra.

 

Continua após a publicidade

Estradinha que conecta Monemvasia a Gefyra

É bom saber

Os carros podem chegar somente até a entrada da cidade e estacionar na porta do gol não é tarefa fácil (todos os que chegam de Gefyra para passar o dia fazem isso). Ou seja, quem se hospeda no vilarejo precisa carregar as malas do carro até o hotel, por ruas de pedras e eventuais escadas. Meu querido sogro Ivan ficou de cabelos em pé quando sugerimos procurar um hotel dentro da parte medieval. Insistimos, ele topou. O hotel pelo qual nos apaixonamos era o mais longe de todos da entrada do vilarejo e o transporte das malas realmente foi um pequeno martírio – fazia uns 36 graus na sombra! Mas, passado o perrengue, ele nos agradeceu de pés juntos o fato de termos optado por Monemvasia. Há portadores que se encarregam do transporte da bagagem. Mas, dependendo do horário, você não conseguirá encontrar um deles (chegamos ao redor das 19hs e nada feito). No dia do check out foi bem mais fácil: pedimos para a recepcionista do hotel providenciar a nobre presença de um portador.

 

Quando ir

Ir ao Peloponeso no verão é padecer no paraíso. O calor é absolutamente insuportável. O ideal é ir de abril a junho (primavera) ou de setembro e novembro (outono). Mesmo assim, pegamos 35 graus no final de setembro, uma temperatura impensável para o resto da Europa nessa época. Menos de 50 pessoas residem permanentemente em Monemvasia, o que significa que estar ali no inverno deve ser uma experiência interessante de isolamento. Alguns hotéis funcionam durante o ano inteiro e estão preparados para o frio, com lareira e calefação.

Continua após a publicidade

Nosso terracinho mágico

 

Continua após a publicidade

Parte externa do hotel

Onde eu fiquei

Optamos pela parte nova do hotel Malvasia e achei absolutamente perfeito: era o último dos últimos do vilarejo. Nosso quarto tinha uma varandinha com vista para o mar e para a muralha medieval. Por dentro, era equipado com frigobar, ar condicionado, banheiro (bem pequeno, mas pelo que pude ver é praxe na cidade) e televisão. O café da manhã era ótimo e o bar do hotel tinha uma vista para o mar de chorar e mesinhas à sombra das árvores. Recomendo de coração. Há várias categorias de quartos e o preço também varia conforme a duração da estada. Pagamos € 80 por casal.

 

Siga @drisetti no Twitter

Continua após a publicidade

 

 

 

Publicidade