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Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Dubrovnik: 10 coisas que você precisa saber sobre a cidade mais famosa da Croácia

Seria muita pretensão fazer um dossiê completo sobre uma cidade na qual passei 48 horas. Foi a minha primeira vez na Croácia, numa parada relâmpago a caminho de uma viagem balcânica que tem como foco Montenegro e Albânia? Por que? Porque a Croácia já era em termos de “rota alternativa”. Para ser aquela chata a […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h34 - Publicado em 18 set 2014, 19h03

Seria muita pretensão fazer um dossiê completo sobre uma cidade na qual passei 48 horas. Foi a minha primeira vez na Croácia, numa parada relâmpago a caminho de uma viagem balcânica que tem como foco Montenegro e Albânia? Por que? Porque a Croácia já era em termos de “rota alternativa”. Para ser aquela chata a dizer “eu vim pra cá antes de bombar”, decidi subir os primos pobres Montenegro e Albânia na lista de prioridades e deixar para aprofundar na Croácia em qualquer outro momento da vida. Bom, mas vamos ao que interessa:

1. Dubrovnik é uma surra de beleza. Um daqueles lugares aonde você deveria ir antes de morrer. Assim de dramático.

2. Cercada por muralhas poderosas, a cidade realmente merece o seu apelido clichê de “pérola do Adriático”. Ela brilha, literalmente, com a luz que reflete no piso de mármore.

3. O centro histórico é impecável, preservado, florido e muito único. Parte do seu charme é fruto dos muitos becos em desnível. Prepare-se para subir MUITAS escadas. Quem tem problemas no joelho, pouco fôlego ou muita preguiça não vai dar conta de conhecer os confins de Dubrovnik.

4. A grande maioria dos casarões do centro histórico é ocupada por hotéis, lojas, restaurantes, bares e afins. Entre isso tudo, Dubrovnik passa longe da “vida real”, se é que você me entende.

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Mar de gente na cidade maravilhosa

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5. Quem ainda acha que a Croácia é “Mediterrâneo alternativo” levará um susto em Dubrovnik. Hordas de turistas circulam entre as muralhas medievais da cidade. Os locais com quem conversei JURAM que agora (segunda quinzena de setembro) o lugar está uma tranquilidade só. Então, tenho pânico de imaginar isso em agosto e me atrevo a dizer que evitar a alta temporada é questão de sobrevivência.

6. Europa sem euro é baratinha? Não, senhor. Dubrovnik é mais cara do que Barcelona. Gastei cerca de € 30 (por cabeça) para jantar em restaurantes razoáveis (longe de soltar rojões) e fiquei abismada com o preço das atrações (tipo € 15 para subir nas muralhas!). No centro histórico, é difícil conseguir acomodação decente por menos de € 60.

7. Dito isso, subir nas muralhas vale cada euro. Num circuito de 3 quilômetros que sobre e desce (prepare os joelhos) por escadas, você dá a volta completa no centro e tem vistas impressionantes.

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Vistas da muralha poderosa

8. Nos arredores da cidade há algumas praias. Agora, definamos praia. Para o croata, a palavra é sinônimo de algum lugar que dê acesso ao mar, seja ele de areia, de pedra ou de cimento.

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O Adriático é assim

9. As praias mais convencionais são de pedrinhas e, ainda que não sejam as mais belas da Croácia, quem se importa com isso? Mergulhar no Adriático cristalino e cor de esmeralda é uma experiência de vida. Em poucos lugares vi um mar tão claro e calminho, ideal para nadar ou passear de caiaque.

10. Mesmo nos arredores do centro, tudo é muito organizado, florido e bonitinho. O caminho até o aeroporto é um primor, ladeado de ciprestes (muuuitos ciprestes) e com mirantes matadores.

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