Achados no País Basco: bate e volta a Biarritz
Dar um pulo em Biarritz para quem está em San Sebastián é como dar uma volta no quintal de casa: 50 quilômetros por uma autopista impecável e você está lá. Tanto é que eu dormi no banco de trás logo ao entrar no carro (txacoli e pintxos, sabe como é) e – segndo os meus cálculos — acordei na França dez segundos depois, uma coisa incrível.
Por mais perto que uma cidade seja da outra, mon dieu, como se nota que você chegou à França: há um estacionamento subterrâneo mega ultra high tech na beira da praia com vaga mesmo no auge do verão, cafés com todas as cadeiras viradas para a calçada e… (uh la lá!) muita gente incrivelmente bonita e elegante (por mais que a rapazeada de San Sebastián já seja très chic).
Para quem mora em Barcelona, o dia não estava lá essas coisas. Mas em termos de País Basco, calor, ausência de chuva e esporádicos raios de sol significam que você é um sujeito de sorte.
Eu já tinha ouvido falar muito de Biarritz. E como sempre acontece quando criamos expectativas excessivas, fiquei um pouco desapontada com o que vi na Grande Plage. O “gráfico do charme” sobe e desce conforme o ângulo que se olhe. Há edifícios imponentes e bonitos na orla. Mas também há algumas porcarias que me pegaram desprevenida.
Saindo da Grande Plage e caminhando rente à Baía de Biscaya para a esquerda de quem olha para o mar, no entanto, tudo muda de figura. Um portinho antigo e uma espécie de parque que contorna uma colina proporcionam uma linda vista da cidade e são um charme em si.
Eis aqui o relato fotográfico.
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