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Ouro Preto: igrejas, hotéis, restaurantes, roteiros e mais

Por Mirela Mazzola
Atualizado em 17 nov 2023, 09h12 - Publicado em 9 set 2022, 20h06

 

Tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, Ouro Preto guarda um conjunto arquitetônico inigualável. Nas inúmeras ladeiras do Centro Histórico enfileiram-se casarões do período colonial que hoje abrigam hotéis, ateliês e lojas de pedras preciosas. As maiores joias, entretanto, são as igrejas, como a Matriz de Nossa Senhora do Pilar e a Igreja de São Francisco de Assis, e outras construções que ajudam a contar a História do Brasil, como o Museu da Inconfidência.

Rica também é a programação cultural, com eventos a exemplo da CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, do Tudo é Jazz e do Fórum das Letras. Todos os anos, o movimentado Carnaval de rua também revigora a cidade (que também é universitária) – e prova que Ouro Preto não vive apenas do passado.

Melhor época para visitar Ouro Preto

O clima é úmido no verão e seco no inverno – dezembro e janeiro são os meses mais chuvosos. Sempre leve em conta o calendário: Carnaval, Semana Santa, Mostra de Cinema (junho) e Festival de Inverno (julho) lotam a região e costumam elevar o preço das diárias. Normalmente entre outubro e novembro, o Fórum das Letras tem debates literários, saraus, apresentações de teatro e cinema – a programação já reuniu nomes como Ferreira Gullar, Zuenir Ventura e Ruy Castro. Em dezembro é a vez do festival Tudo é Jazz, na ativa desde 2002.

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Como chegar a Ouro Preto

De carro, a partir de Belo Horizonte, siga pela BR-040 até o trevo da BR-356, via de acesso a Ouro Preto. Quem vem do Rio de Janeiro pega a BR-040 sentido Belo Horizonte até Conselheiro Lafaiete e, de lá, segue pela MG-443 até a cidade. A partir de São Paulo, comece pela BR-381 (Fernão Dias) e entre na BR-265 no sentido Barbacena, até a BR-040. Dali, siga o mesmo trajeto de quem vem do Rio. De ônibus, a viagem leva duas horas a partir de Belo Horizonte (entre dez e 13 saídas por dia, pela Viação Pássaro Verde). Do Rio, são sete horas de viagem e, de São Paulo, o trajeto leva 11 horas – a Viação Útil faz os trajetos a partir das duas capitais, com uma saída diária cada. 

Como circular em Ouro Preto

Apesar das intermináveis ladeiras, é melhor explorar o Centro Histórico a pé – ruas estreitas, vias de mão única e estacionamento proibido na Praça Tiradentes desestimulam o uso de carro. Táxis (sem taxímetro) são boa alternativa para sair da rodoviária e para se deslocar até pousadas e atrações mais distantes.

O que fazer em Ouro Preto

Igrejas

Uma profusão de exemplares do barroco brasileiro é a maior atração de Ouro Preto – quem procura uma visita mais completa e informativa pode contratar um guia no Centro de Atendimento ao Turista, que fica na Praça Tiradentes. Na Matriz de Nossa Senhora do Pilar, de 1733, se destaca a incrível quantidade de ouro de seus altares (são mais de 400 quilos) e a riqueza de detalhes de seus retábulos. Nos seis altares laterais estão representadas cada uma das irmandades e grupos sociais da época. No teto, preste atenção em um dos braços da cruz na figura do Cordeiro de Deus, que parece mudar de lado à medida em que se caminha.

Projetada por Aleijadinho, a Igreja São Francisco de Assis, de 1810, foi declarada em 2009 uma das sete maravilhas de origem portuguesa no mundo. O artista também foi o responsável pelo medalhão da fachada e o lavabo da sacristia – peça de pedra-sabão que impressiona pela riqueza de detalhes e perfeição. O altar-mor, os painéis, os quadros laterais e o forro da nave, que cria a ilusão de que o teto se projeta para o infinito, são de Mestre Athaíde.

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Erguida em 1780, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo é um dos últimos projetos do arquiteto Manuel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho. O templo foi construído em estilo rococó – a última fase do barroco, menos carregada de ouro. É a única do estado com painéis de azulejos portugueses, na capela-mor. A portada, o lavabo da sacristia, os púlpitos e os altares laterais de Nossa Senhora da Piedade e de São João Batista são de Aleijadinho. Mestre Athaíde pintou o altar-mor (o teto da sacristia também é atribuído a ele).

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos chama a atenção pela fachada com formas arredondadas – a origem do projeto, concluído em 1765, é um enigma. No interior, singelo, há altares dedicados aos santos negros e pouca ostentação de ouro. O rosto da escultura de Santa Helena, à direita, é atribuído a Aleijadinho. Repare: uma das faces tem traços masculinos e a outra, femininos. As imagens de Santo Antônio e São Benedito são atribuídas ao irmão do mestre, o padre Antônio Félix Lisboa. No site oficial de turismo de Ouro Preto há informações sobre outras igrejas (inclusive as que estão fechadas para restauro). 

Museus e construções históricas

Visita fundamental para entender o desenvolvimento da cidade, seus principais personagens e sua importância na história do país, o Museu da Inconfidência está instalado no prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia. O rico acervo está distribuído por 16 salas temáticas – no Panteão da Inconfidência, principal ala do museu, estão os restos mortais de 16 inconfidentes – na sala ao lado ficam as supostas traves de madeira da forca de Tiradentes e o livro original com a declaração de sua condenação. Há também uma coleção de arte sacra dos séculos 18 e 19, uma sala com esculturas de Aleijadinho e outra com pinturas de Mestre Athaíde.

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Também na Praça Tiradentes, o Museu de Ciência e Técnica da UFOP é dividido em setores: a sala sobre história natural guarda o crânio do Homem de Lagoa Santa, primeiro registro humano na América do Sul; o setor de mineralogia tem amostras de rochas e minerais de todo o mundo, incluindo um meteorito de 47 kg encontrado em Itutinga (MG); o espaço dedicado à mineração reproduz o ambiente de uma antiga mina de ouro; e, no setor de ciência interativa são apresentados conceitos de física de forma lúdica. O prédio, de 1741, abrigava o Palácio dos Governadores. 

A Casa dos Contos, de 1784, é a antiga casa de pesagem e fundição do ouro extraído na região. Nesse processo, um quinto do valor era descontado na forma de impostos. O lugar também serviu de prisão aos inconfidentes e foi o local da morte de um deles, Cláudio Manuel da Costa. Além do forno que derretia o ouro para transformá-lo em barras, a casa expõe mobiliário dos séculos 18 e 19 e, no mirante, documentos e livros antigos (um deles, o Livro de Ouro, registra a primeira visita de Dom Pedro I à cidade). Da mesma época, 1770, o Teatro Municipal (ou Casa da Ópera) é considerado o mais antigo das Américas em funcionamento, com direito a certificado do Guinness Book. Com fachada e interior singelos, originalmente tinha espetáculos iluminados à luz de velas.

O Museu do Oratório guarda espaços bem-ambientados e um rico acervo com mais de 160 oratórios dos séculos 17 ao 20. Tem oratório de viagem (portáteis), de ermida (capelas domésticas) e afro-brasileiro, além daqueles feitos com conchas e em formato de bala de canhão. A imagem de São José de Botas, em um oratório de salão, é atribuída a Aleijadinho. A loja do museu também vende algumas peças. No subsolo da Matriz de Nossa Senhora do Pilar, o Museu de Arte Sacra reúne importante acervo de objetos e imagens do século 18 (como a de Nossa Senhora das Mercês esculpida por Aleijadinho, que chegou a ficar desaparecida por algumas décadas) e vestes religiosas feitas com fios de ouro, prata e seda. Não deixe de ver o mausoléu de madeira feito para o funeral simbólico de Dom João V, rei de Portugal, morto em 1750. Em uma das ruas mais movimentadas da cidade, a Conde de Bobadela, o Museu Casa Guignard reúne telas e desenhos de Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), fluminense que adotou Ouro Preto como cidade do coração – as paisagens e o casario representados nos quadros refletem a admiração do pintor pelo lugar. 

Fechado entre 2016 e 2020, o Museu das Reduções foi transferido da cidade de Amarantina e reinaugurado no distrito de Cachoeira do Campo, com acesso mais fácil. O acervo exibe 29 réplicas em miniatura de monumentos brasileiros, elaboradas numa escala 25 vezes menor que a dos prédios originais – chamam a atenção as técnicas específicas para reproduzir telhados (só na réplica do Convento de São Francisco, em Olinda/PE, são mais de 6 mil telhas), pequenas peças em madeira (para portas e janelas) e esculturas em pedra-sabão. Entre as obras ricas em detalhes estão o Farol da Barra, em Salvador, e a Igreja São Francisco de Assis, em Belo Horizonte, com direito à reprodução dos painéis de Candido Portinari.

Em abril de 2022, o antigo Asilo São Vicente de Paulo, que fica bem na entrada da cidade, passou a abrigar o Museu Boulieu. A coleção foi doada pelo casal de colecionadores Jacques e Maria Helena Boulieu e reúne, em sua maioria, obras de arte barrocas de origem asiática e latino-americana (saiba mais sobre o acervo aqui).

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Mais atrações

A linha de trem que liga Ouro Preto a Mariana, construída em 1883, foi revitalizada e ganhou vagões turísticos (comuns e panorâmicos, esses climatizados e com janelas maiores) no ano de 2006. Na estação, uma maquete e recursos audiovisuais contam um pouco sobre a ferrovia, o funcionamento das máquinas e as técnicas de construção das linhas. Durante o trajeto, de 18 km (cerca de uma hora), o lado direito é a melhor pedida para ver cachoeiras, montanhas, cânions e o Ribeirão do Carmo. O passeio está suspenso por causa da pandemia sem previsão de reabertura.

Abundantes na região de Ouro Preto, algumas minas de ouro são abertas à visitação com guia – o auge da atividade mineradora ocorreu entre os séculos 17 e 18. Entre elas estão a mina Jeje e a Santa Rita, onde é possível agendar passeios noturnos com histórias de assombração.

Hospedagem em Ouro Preto

Para ficar perto das principais atrações, lojas e restaurantes da cidade, vale se hospedar no Centro Histórico, nas imediações da Praça Tiradentes. Ali você consegue visitar os melhores museus e algumas das principais igrejas sem subir muitas ladeiras. Fenômeno peculiar na cidade, as repúblicas (moradias estudantis) também costumam hospedar turistas com baixo orçamento ou em busca do fervo no Carnaval – algumas residências oferecem pacotes com festas, abadás e bebidas alcoólicas incluídas. Para quem curte o clima de campo, há boas opções nos distritos do entorno, como Cachoeira do Campo. 

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Um dos mais charmosos da cidade, o Hotel Solar do Rosário funciona em um casarão reformado do século 19, ao lado da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Os quartos têm mobiliário que acompanha o estilo de época e camas confortáveis, enquanto a área de lazer inclui duas piscinas, uma delas aquecida. Também em uma linda construção colonial, a poucos passos da Igreja São Francisco de Assis, a Pousada do Mondego é cuidadosamente decorada com peças de antiquário e obras de artistas como Aleijadinho e Alberto da Veiga Guignard. Os quartos, elegantes, misturam madeira e tons claros – as suítes são maiores e têm vista para o casario histórico.

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No Hotel Recanto da Serra, a decoração mescla móveis antigos e elementos contemporâneos, como banheiros com hidromassagem e cubas aparentes, gazebos e uma piscina com borda infinita. A 500 m da Praça Tiradentes, a Pousada Minas Gerais tem quartos espaçosos (alguns com vista para o Pico do Itacolomi e jacuzzi). A área social inclui o charmoso Café del Miro, com mesas ao ar livre. Projetado na década de 1940 por Oscar Niemeyer, o prédio do Grande Hotel de Ouro Preto une linhas modernas a características arquitetônicas coloniais. Algumas unidades são dúplex, com sala com varanda e dormitório em um mezanino. Por estar mais afastada, a Pousada do Arcanjo oferece traslado gratuito até o centro histórico – o chá da tarde também está incluso. Os quartos têm vista para as montanhas e dispõem de ar-condicionado e frigobar (alguns incluem área de estar e varanda). No Pouso do Chico Rey, um casarão histórico abriga os quartos, com varanda e vista para um jardim, e uma piscina. A sala de café do Mirante Hotel tem vista para as montanhas de Ouro Preto. Nos quartos, há ar-condicionado e frigobar. Um prédio do século 18 abriga a Pousada Solar Nossa Senhora das Mercês. A localização é um dos pontos altos – o Museu da Inconfidência está a 5 minutos a pé. 

Bom gosto e estilo mineiro se encontram na Pousada Chão de Minas, no distrito de Cachoeira do Campo, boa pedida para quem busca contato com a natureza. A piscina com borda infinita tem linda vista para o verde, e nos quartos predominam móveis de madeira de demolição.

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Busque mais opções de hospedagem em Ouro Preto

Restaurantes em Ouro Preto

No casarão que abriga o restaurante Contos de Réis, com paredes de pedra e vigas de madeira aparentes, são servidos clássicos mineiros como frango com ora-pro-nóbis e canjiquinha com costela de porco. Antes do banquete, é possível beliscar porções de torresmo e de polenta frita com queijo canastra.

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A cozinha regional também é a especialidade do Casa do Ouvidor, cujo menu lista receitas como o tutu à mineira. Aberto sem intervalo entre almoço e jantar, o Bené da Flauta também tem pratos mineiros (a exemplo do feijão tropeiro), mas oferece ainda receitas da cozinha variada, como a truta grelhada com alcaparras e batatas coradas. Em uma das melhores hospedagens da cidade, o Solar do Rosário, o Senhora Gastronomia atende não-hóspedes com reserva em um salão com piso de ladrilho hidráulico e uma adega – o menu lista, por exemplo, pastel de angu, frango com quiabo e dadinho de tapioca. O bufê regional da Pousada Chão de Minas também é aberto a quem não está hospedado – a propriedade abriga ainda um alambique.

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A proposta do Santa Matula é mais intimista, com atendimento sob reserva para até dez clientes em uma residência – entre as receitas podem aparecer a intitulada Chico Rei (carne na lata com tutu à mineira, torresmo, couve e arroz) e a Marília de Dirceu (lombinho suíno recheado com bacon, abacaxi grelhado, arroz, tutu e farofinha de couve).

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No subsolo do charmoso Café Geraes, o Escadabaixo Bar Cozinha serve releituras, como a porção de torresmo com molho barbecue de goiabada e a porchetta assada lentamente na cerveja golden lager, ao som de jazz no piano. Dos mesmos donos, O Passo serve um caprichado menu executivo em mesas dispostas no agradável pátio, no salão ou em uma varanda com vista matadora para o centro histórico. 

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Ouro Preto das artes, das pedras e dos antiquários

Entre os vários ateliês sediados em Ouro Preto estão a Casa Bracher, do casal Carlos e Fani Bracher, cujas telas são fortemente influenciadas pelo expressionismo (agende antes de visitar) e o Ateliê Rosário, com os trabalhos do artista plástico Elias Layon – entre eles santos barrocos esculpidos em cedro e quadros com paisagens envoltas em bruma. Na saída para Belo Horizonte, a Saramenha Artes e Ofícios vende pratos, vasos e cachepôs de aspecto vitrificado, característico da cerâmica tipo saramenha. Diariamente, em frente à Igreja São Francisco de Assis, a Feira do Largo do Coimbra vende porta-joias, xícaras, chapas e até jogos de tabuleiro, entre outros suvenires, feitos de pedra-sabão. Comum na região, o material substituiu o mármore europeu nas esculturas e ornamentos das igrejas de Ouro Preto durante o século 18. Delicadeza, bom gosto e variedade dão o tom do antiquário Casa Câmara, que fica em um lindo sobrado quase em frente à Igreja Nossa Senhora dos Homens Pretos.

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Outro produto local, as gemas e pedras preciosas são vendidas em algumas lojas no Centro. Nas vitrines, chamam a atenção o topázio imperial (a cidade é o principal polo produtor dessa gema no mundo), águas-marinhas, esmeraldas e turmalinas. Veja mais lojas de artesanato, aqui.

Dica de roteiro em Ouro Preto

Em quatro dias dá para visitar com calma as principais atrações da cidade: igrejas, museus, lojas e ateliês. Comece se orgulhando da arte barroca brasileira na Igreja São Francisco de Assis e na Matriz de Nossa Senhora do Pilar, com altares cobertos por mais de 400 quilos de ouro e um Museu de Arte Sacra. Ainda no primeiro dia, percorra com calma o Museu da Inconfidência e garimpe artesanato e lembrancinhas da Feira do Largo do Coimbra. A refeição pode ser ali perto, no Bené da Flauta, que não fecha entre almoço e jantar.

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No dia seguinte, parta para a Rua Brigadeiro Musqueira, onde estão a Igreja Nossa Senhora do Carmo, o Museu do Oratório e o Teatro Municipal. Depois, almoce com calma no bufê farto da Pousada Chão de Minas, com direito a cachacinha produzida no local, e aproveite para conhecer o distrito de Cachoeira do Campo, onde também fica o Museu das Reduções. À noite, aposte em um jantar com petiscos e cerveja artesanal no Escadabaixo Bar Cozinha

No penúltimo dia, aproveite para conhecer uma das minas de ouro abertas à visitação, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e o Museu Casa Guignard. O jantar de despedida pode ser no Senhora Gastronomia ou no Santa Matula – ambos pedem reserva. Depois da pandemia, vale tentar encaixar o passeio de trem até Mariana (a atração está suspensa sem previsão de reabertura). Quando for pegar a estrada, no último dia, não perca a esticada até Congonhas, a 63 km, para conhecer outra obra-prima de Aleijadinho: os 12 profetas da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

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