Londres: passeios, como circular, onde ficar e comer
Por Da Redação
Atualizado em 30 jan 2024, 15h18 - Publicado em 19 set 2022, 14h25
Foto aérea de Londres, Reino Unido (Sander Crombach/Unsplash)
1/59 O Big Ben - o maior cartão-postal da cidade - e o prédio do parlamento do Reino Unido (Thinkstock)
2/59 A Catedral de St. Paul, obra-prima de Christopher Wren, vista da Millenium Bridge, em Londres (Matthew Lloyd/Getty Images)
3/59 Desfile da guarda real em Londres (Thinkstock)
4/59 Criado para ser uma estrutura temporária, a roda-gigante London Eye já faz parte permanente da paisagem londrina (Thinkstock)
5/59 Detalhe da torre do relógio do parlamento inglês (Thinkstock)
6/59 Parque de St. James, em Londres (Thinkstock)
7/59 Reis e rainhas são coroados na Abadia de Westminster desde 1066 (Thinkstock)
8/59 Trafalgar Square e, ao fundo, a National Gallery (Thinkstock/Thinkstock)
9/59 Finalizada em 1894, a Tower Bridge foi aberta ao público em 1910 com a exposição permanente "The Tower Bridge Experience" (Thinkstock)
10/59 As docas do distrito financeiro de Canary Wharf e o gigantesco Millenium Dome, do arquiteto Richard Rogers, onde são realizados espetáculos musicais (Thinkstock)
22/59 Vista do Rio Tâmisa, com o Palácio Westminster à esquerda e o London Eye, à direita (Thinkstock)
23/59 O antigo pavilhão do mercado de Covent Garden hoje reúne um público eclético, em busca de bons restaurantes e bares. É muito comum ver artistas de rua entretendo os transeuntes (Dan Kitwoo/Getty)
24/59 Reconstrução do antigo teatro de William Shakespeare, o The Globe, às margens do Tâmisa, em Londres (Oli Scarff/Getty Images)
25/59 Torre de Londres (Oli Scarff/Getty Images)
26/59 Natural History Museum, em Knightsbridge, Londres (Peter Macdiarmid/Getty)
27/59 Com 310 metros de altura, o The Shard é não somente o maior edifício de Londres como de toda Europa (Oli Scarff/Getty Images)
28/59 Abadia de Westminster, Londres (Oli Scarff/Getty Images)
29/59 Vista da Torre do Relógio do Parlamento Britânico, tendo a London Eye em primeiro plano (Dan Kitwood/Getty Images)
30/59 Loja de chá da marca Twinings, uma das mais tradicionais do Reino Unido (Matthew Lloyd/Stringer)
32/59 National Gallery e Trafalgar Square, Londres (Dan Kitwood/Getty)
33/59 Meridiano de Greenwich, Londres (Oli Scarff/Getty Images)
34/59 Ponte da Torre de Londres (Oli Scarff/Getty Images)
35/59 Museu de História Nacional, em Knightsbridge (mx2-foto / Creative Commons/Divulgação)
36/59 Speakers Corner, no Hyde Park (wallyg / Creative Commons/Divulgação)
37/59 Selfridges & Co., Londres, uma das maiores e melhores lojas de departamento do mundo (oli scarff)
38/59 Catedral de Saint Paul, em Londres (Wikimedia Commons)
39/59 O British Museum possui uma vasta coleção de objetos e artefatos arqueológicos e históricos (Wikimedia Commons)
40/59 A região de Westminster e St. James’s concentra mais turistas por metro quadrado de Londres e é um must-see para qualquer iniciante na cidade. A começar pelo prédio do Parlamento e pelo Big Ben (não há visitas). (Flickr)
41/59 Palácio de Buckingham, a casa da rainha em Londres (Wikimedia Commons)
42/59 Pegando o caminho de volta para o St. James’s Park você chega à The Mall, a linda avenida que será ponto de partida e chegada da maratona olímpica, da marcha atlética e do ciclismo de estrada. O asfalto é pintado de vermelho e lembra um tapete (Getty Images)
43/59 A Horse Guards Parade, no pátio da Cavalaria Real, é o lugar onde será montada a arena de vôlei de praia durante as Olimpíadas. Vire à direita para ver a Trafalgar Square, a praça mais conhecida de Londres (Getty Images)
44/59 Um dos hits do bairro é o Portobello Market(portobellomarket.org; 2ª/5ª 8h/13h, Sab 8h/18h30), onde é possível encontrar de comida a roupas de segunda mão e antiguidades. Sábado é o dia mais concorrido. (Daniel Spalato)
45/59 O projeto neogótico de Pugin e Barry junto ao rio Tâmisa ofereceu ao Palácio de Westminster a casa definitiva do Parlamento Britânico (Davide Simonetti)
46/59 A torre do relógio do Palácio Westminster - a casa do parlamento britânico, que abriga o famoso sino Big Ben, está pouco a pouco se inclinando. Motivo de alarme ainda não há, mas hoje já é possível reparar a leve falta de prumo do edifício (Dan Kitwood Getty Images)
47/59 A Inglaterra sempre absorveu e promoveu a música norte-americana de raízes negras. Rolling Stones, The Clash e Adele são personagens que se lançaram para o mundo a partir da cena musical londrina (Gareth Cattermole)
48/59 O moderno projeto da prefeitura de Londres, junto à London Bridge, é uma concepção do arquiteto Norman Foster (nick/CC)
49/59 Carnaby Street é um dos mais importantes pontos de comércio de rua em Londres, com várias lojas que vêm ditando a moda e os costumes nas últimas décadas (Saltdeanbeach)
50/59 Os neons de Picadilly Circus e os teatros que o circundam são um dos maiores símbolos iconográficos de Londres (Joseph Price)
51/59British MuseumOnde:Londres, Inglaterra Por que ir? Tesouros arqueológicos de todo o mundo, fruto do poderio militar, intelectual e mercantil do Império Britânico, foram sendo reunidos nesta imensa coleção. Uma tremenda lição de história, do Egito Antigo a tempos bem mais modernos, passando por Roma e tesouros do Oriente. Destaques: a Pedra Rosetta e a os mármores Elgin, do Parthenon Mais: British Museum (viajeaqui) (Peter Macdiarmid/Getty Images)
52/59 Catedral de Saint Paul e Millenium Bridge, Londres (harald/CreativeCommons/Flickr)
53/59 A National Gallery não é só imperdível, mas também é uma atração gratuita (Peter MacDiarmid/Getty Images)
54/59 O Museu de História Natural é parada obrigatória para quem viaja com crianças e adolescentes ()
55/59 O Museu de História Natural é parada obrigatória para quem viaja com crianças e adolescentes ()
56/59 Bom e barato, o fish and chips é o prato nacional da Inglaterra e pode ser encontrado em vários restaurantes e pubs de Londres (Charles Haynes/Wikimedia Commons)
57/59 O Reino Unido detém uma longa tradição militar. Paradas regimentais, trocas de guarda e cerimônias com cavalaria fazem parte do dia-a-dia do país e podem ser observadas com certa frequência em Londres (Oli Scarff/Getty Images)
58/59 Decoração na Chinatown de Londres para receber as festividades do Ano-Novo Chinês (Wikimedia commons/Oliver Spalt)
59/59 O icônico Routemaster, ónibus vermelho de dois andares, passando atrás de outro símbolo londrino: as cabines telefônicas vermelhas! (E01/Flickr/creative commons)
As imagens são clássicas e serão procuradas por todos que põem os pés pela primeira vez – ou pela milésima – na cidade. O ônibus vermelho de dois andares. O punk solitário em frente ao Picadilly Circus. Os estilosos táxis pretos.
Londres – a mais importante cidade da Inglaterra e do Reino Unido – é uma divertida mistura de tradições e maluquices, que ouve aceleradíssimas músicas em três acordes e se deleita com intermináveis partidas de críquete. Que acerta o relógio ouvindo o Big Ben e ama seu novo cartão-postal, o London Eye.
Por um longo período a cidade foi a capital de um império onde o sol nunca se punha. Hoje, porém, despida de parte do poder político e econômico, mostra uma face dinâmica e divertida, com museus maravilhosos como Tate Modern e National Gallery (alguns com entradas gratuitas!), com seus pubs movimentados, lojas de roupas bacanas e o obrigatório roteiro real. Afinal, em tempos de Kate e William, mesmo os mais descolados vão dar uma espiada na Abadia de Westminstere na troca da guarda no Palácio deBuckingham.
A gastronomia sempre teve má-fama, simbolizada pelo simplório fish and chips. Contudo, chefs-celebridade como Jamie Oliver e Gordon Ramsay trazem novos ares à cidade.
As compras continuam excelentes em Regent e Oxford Street, mas não deixe de passar pelas butiques em Marylebone e Mayfair, como as de Vivienne Westwood.
Já quando as pernas cansarem de tantos grandes museus e passeios, descanse corpo e mente em parques bem cuidados como o Hyde Park, o Saint James’s e o Greenwich, por onde passa o famoso meridiano.
COMO CHEGAR EM LONDRES
Via Aérea
Voos diretos do Brasil para Londres são operados pela Latame British Airways. Nesse caso, os desembarque é feito no aeroporto de Heathrow, a 24 quilômetros do centro da cidade.
Do aeroporto para o centro da cidade há duas opções básicas. A mais rápida e cara é o trem Heathrow Express(15 minutos até a estação Paddington). A mais barata é com o tube, o metrô londrino (cerca de uma hora).
Se optar por este último, vale a pena adquirir o cartão Oystercard, que lhe dá descontos para os serviços de transporte público, incluindo trem e ônibus. Lembre-se também que se chegar ou partir próximo aos horários de pico os vagões poderão estar cheios, dificultando a movimentação de malas e mesmo conseguir um assento para a longa viagem.
Outros aeroportos próximos a Londres sãoGatwick, Stansted, Luton e City, que recebem voos de outros países da Europa. Todos são bem conectados ao centro, por transporte público (metrô, trem ou ônibus).
Via Terrestre
Trens da Eurostar e da Eurolines ligam Londres com boa parte da Europa. Uma novidade é o trem da low cost Lumo, que faz o trajeto entre a capital inglesa e Edimburgo, na Escócia (saiba mais sobre o novo trem aqui). A rota também é operada pela LNER.
COMO CIRCULAR POR LONDRES
Londres tem uma das melhores redes de transporte público metropolitano do mundo. Trens, metrô (o tube) e ônibus formam uma prática e eficiente malha que interliga os diversos aeroportos da cidade, estações ferroviárias e as principais atrações. Você nunca está longe de uma parada do metrô.
Para economizar um pouco durante sua estada, adquira um cartão Oystercard, que confere descontos para essas modalidades de transporte. Há mapas de metrô em todas as estações e os roteiros dos ônibus encontram-se em alguns deles, também.
Táxis, conhecidos como black cabs, podem ser chamados por telefone ou pegos em áreas designadas. Como o trânsito da cidade é imprevisível – e muitas obras viárias estão acontencendo por lá, não é o tipo de transporte muito ágil. Contudo, é uma boa opção ponto a ponto e econômica se estiver com quatro ou cinco pessoas à bordo.
Londres é uma cidade bipolar em termos de hospedagem. No topo estão super-hotéis como o The Savoy, o Four Seasons, o The Ritz e o Rosewood, com todo o luxo, glamour e ótimo serviço que se espera de uma cidade que já foi a mais importante do mundo.
Na ponta de baixo estão os bed and breakfast que, como o nome diz, oferecem camas limpas e confortáveis, um café da manhã acima da média, talvez uma conexão de wireless e só. Quase tudo entre estes dois mundos é normalmente caro, com pouca inspiração e com serviço apenas aceitável.
Contudo, novos estabelecimentos, alguns de bandeiras internacionais, vêm se instalando na cidade, trazendo uma concorrência mais sintonizada com demandas mais modernas, incluindo adaptações para crianças e hóspedes com deficiência física.
Bairros como Kensington, Belgravia e Mayfair reúnem alguns dos melhores estabelecimentos da cidade, enquanto alguns bons B&B ficam convenientemente instalados no entorno da estação Paddington.
Bloomsbury, Soho, Covent Garden e Fitzrovia são bairros com boa oferta de quartos (alguns decadentes, outros para grandes grupos) e proximidade de atrações como o British Museum e a Oxford Street.
Um pouco mais ao leste, Kensington e Notting Hill têm à disposição alguns hotéis-boutique e B&B bem interessantes, alguns tocados há décadas pela mesma família.
A margem sul (South Bank e Southwark), antes negligenciada pelos turistas, agora vem recebendo novos empreendimentos, modernos, bem equipados e mais arejados.
Evite a área da City, pois é um tremendo deserto nos fins de semana.
Londres é uma cidade internacional, que recebeu (e ainda recebe) imigrantes de todo o mundo, então a oferta não fica limitada ao tradicional fish and chips e à comida dos pubs. Há ótimas opções de comida asiática, indiana, caribenha e mediterrânea, além de cadeias de comida rápida e gostosas.
Há opções para todos os bolsos e gostos, inclusive restaurantes de carne e até alguns poucos brasileiros para matar saudade de casa. Se quiser algo bem típico e em conta, invista nos pubs, sempre com boa cerveja e deliciosas tortas.
Na hora que a fome apertar no meio da tarde, leve em consideração tanto os bons cafés instalados dentro dos museus, como os salões de chá, tantos os elegantes, dentro de hotéis, como aqueles mais simples, mas bem fornidos.
Preste atenção nos horários, que seguem, em geral, os horários de 12h às 15h(almoço) e 18h30 às 22h30 (jantar). No preço final normalmente já estão incluídos os impostos e a taxa de serviço, portanto não é necessário deixar gorjeta.
O QUE FAZER EM LONDRES
+ A antiga usina hidrelétrica Battersea Power Station foi reaberta ao público em outubro de 2022 como um shopping de luxo, que reúne lojas de grandes marcas internacionais, restaurantes comandados por chefs estrelados como Gordon Ramsey, hotel e outras atrações. Saiba mais sobre a revitalização da antiga usina aqui.