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Évora

Por Adrian Medeiros
Atualizado em 19 jun 2018, 17h15 - Publicado em 26 set 2011, 12h32

Cada monumento de Évora evoca um período diferente da história. O Templo de Diana remete ao romanos; os edifícios e arcadas da Praça do Giraldo lembram os 450 anos de domínio mouro; e a Igreja de São Francisco ostenta o estilo gótico-manuelino. Não à toa, a cidade foi tombada como Patrimônio Histórico. Ainda que seja comparada a Florença e Sevilha, Évora nunca perdeu a identidade lusitana, evidente no conjunto de casas caiadas e pátios forrados de azulejos. Depois que os árabes foram expulsos dali, no século 12, a monarquia portuguesa tomou conta do pedaço e fez Évora florescer como importante centro de estudos e artes nos séculos 15 e 16. A maior parte das atrações concentra-se dentro das muralhas medievais da Cidade Velha, como a catedral gótica e a Igreja dos Lóios, dedicada a João Evangelista. O labirinto de ruelas pode ser visitado a pé, e guarda vias de nome pitoresco, como a Travessa do Pão Bolorento e a Rua do Imaginário. Mas nenhum templo chama tanto a atenção quanto a Capela dos Ossos, erguida com os esqueletos de 5 mil monges que viveram ali no século 17. No mínimo, sinistro!

COMO CHEGAR

Guiando, a partir de Lisboa, o percurso até  Évora leva pouco mais de uma hora. São 135 quilômetros seguindo as autoestradas A-2 e A-6. Se vier de Porto (370 quilômetros), siga pela A-1 e, em Santarém, pegue o IC-10; depois, perto de Almeirim, saia para a A-13. Em seguida, no nó da Marateca, vire para a A-6 e continue até Évora. Também há ônibus (www.rede-expressos.pt) e trens (www.cp.pt) que partem da estação Santa Apolónia, na capital. De ônibus, a viagem dura três horas (desde € 11). De trem, a passagem custa a partir de € 25.

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