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Inhotim amplia capacidade de visitantes a partir de agosto

O museu passará a receber até mil pessoas por dia de quinta-feira a domingo

Por Bruno Chaise
Atualizado em 3 ago 2021, 17h15 - Publicado em 3 ago 2021, 16h09

O Instituto Inhotim, museu de arte contemporânea e jardim botânico de Brumadinho, vai dobrar o limite diário de visitantes de 500 para 1.000 a partir do dia 5 de agosto. O horário de funcionamento também muda: a visita aos acervos de arte e botânica poderão ser feitas de quinta a sexta, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Os protocolos de saúde seguem em vigor, como o uso obrigatório de máscara, a medição de temperatura ainda no estacionamento e o distanciamento entre as mesas na praça de alimentação.

Os ingressos para os meses de agosto e setembro já estão à venda e devem ser adquiridos exclusivamente pelo Sympla: não é possível comprar a entrada na bilheteria do instituto (R$ 44 a inteira e R$ 22 a meia; grátis toda última sexta-feira do mês, exceto em feriados, respeitando o limite de visitantes por dia).

“A adesão do público aos protocolos estabelecidos, a grande procura de ingressos em julho e a vacinação contribuíram para adotarmos essas novas medidas”, justificou Antonio Grassi, diretor-presidente do Instituto Inhotim. Desde o início da pandemia, o museu teve o seu funcionamento suspenso em três ocasiões. A última ocorreu no último dia 12 de março e se estendeu por quase dois meses.

Nesse meio tempo, o museu disponibilizou visitações online e o festival Inhotim em Cena, com shows gravados dentro das galerias de arte. O cantor e compositor Arnaldo Antunes se apresentou na Galeria Psicoativa do artista Tunga; Otto cantou na estufa equatorial, e no dia 14 de agosto o cantor Pedro Luís fará uma homenagem para Luiz Melodia junto com a orquestra de Inhotim direto da Galeria Cosmococa, com obras de Hélio Oiticica. Todas as apresentações podem ser conferidas no Canal de Inhotim no Youtube.  

O maior museu a céu aberto no mundo 

Com uma localização privilegiada entre os ricos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado, o Instituto Inhotim é o maior museu a céu aberto do mundo, com 140 hectares. Fundado em 2002, a pouco mais de uma hora de carro de Belo Horizonte, o local exibe hoje cerca de 560 obras em meio a um jardim com mais de 4,3 mil espécies botânicas raras, vindas de todos os continentes.

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As obras de 60 artistas estão espalhadas por 23 galerias. Quatro delas (Lago, Fonte, Praça e Mata) são dedicadas a exposições temporárias. As demais são permanentes e apresentam obras de Tunga, Cildo Meireles, Miguel Rio Branco, Matthew Barney, Adriana Varejão, Hélio Oiticica e Neville d’Almeida. 

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O caixote com espelhos-d’água da galeria de Adriana Varejão. Crédito: (Ralph Clevenger/Getty Images)

O museu também possui quatro reservas técnicas que guardam as demais obras da coleção, entre esculturas, pinturas, fotografias, vídeo-performances. Além disso, novos artistas estão sempre sendo convidados a desenvolver projetos junto com a equipe de curadores.

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Para alimentação, as opções são uma cafeteria, um bar e dois restaurantes – o Oiticica, já aberto, e o Tamboril, que voltará a funcionar a partir de agosto.

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