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Fernando de Noronha exige que visitantes estejam vacinados

O novo protocolo substitui o RT-PCR, que estava sendo pedido até então, pelo comprovante de vacinação

Por Bárbara Ligero
22 set 2021, 17h56
Dois Irmãos, Fernando de Noronha, Pernambuco, Brasil
A administração da ilha levantou a possibilidade de realizar a tradicional festa de Réveillon 2021/2022. Crédito: (Gonzalo Azumedi/Getty Images)
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Fernando de Noronha anunciou um novo protocolo para a entrada de visitantes. A partir de 1º de outubro, será exigida a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19 emitido através do Conecte SUS (veja como obter o seu aqui). O documento deve mostrar que o viajante tomou a segunda dose do imunizante há mais de 21 dias.

Aqueles que só tomaram a primeira dose não serão impedidos de entrar no destino nesse primeiro momento, mas terão que apresentar, além do comprovante, resultado negativo para um RT-PCR realizado no máximo 48 horas antes do embarque (veja onde fazer o exame aqui). A partir de 1º de dezembro, só será aceita a carteira de vacinação com as duas doses. 

A ilha também abriu algumas exceções para os menores de idade. A entrada dos pequenos de até seis anos está liberada, mas as crianças e os adolescentes de sete a 17 anos devem apresentar resultado negativo para um RT-PCR feito no máximo 48 horas da viagem. Todos os demais que não estiverem vacinados pelo menos com a primeira dose serão impedidos de entrar em Noronha.

“Atingimos 100% da população adulta vacinada com as duas doses, o que nos deu uma maior segurança para flexibilizar o protocolo. Esse é um passo importante, que pode garantir uma flexibilização ainda maior no futuro, inclusive para confirmação do Réveillon na ilha o mais breve possível”, disse o administrador geral do destino, Guilherme Rocha. 

Atualmente, Fernando de Noronha exige que todos os visitantes apresentem resultado negativo para um RT-PCR feito até 48 horas antes da chegada. Quem já se recuperou da Covid-19 pode, alternativamente, mostrar o resultado positivo para um RT-PCR ou teste de antígeno realizado nos últimos 20 a 90 dias. Além disso, o protocolo vigente exige que seja feito um exame de saída em 30% dos passageiros de cada voo, o que também deixará de existir.

A estratégia de Noronha tem se mostrado bastante eficiente: a ilha chegou a zerar os casos de Covid-19 em três ocasiões diferentes em 2020 e duas em 2021. Desde o início da pandemia, foram registrados 765 infecções e apenas cinco óbitos confirmados.

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