Entre as construções e empreendimentos monumentais que surgiram nos últimos anos em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, uma das mais marcantes certamente é a roda-gigante FG Big Wheel. Com 82 metros de altura, a atração inaugurada em dezembro de 2020 se tornou um dos principais pontos turísticos da cidade – além de ter uma das vistas mais bonitas.
A roda-gigante fica bem na ponta da Barra Norte de Balneário Camboriú, aos pés do Morro do Careca. Assim, é possível ver toda a orla da Praia Central a partir do mirante. Veja como foi a minha experiência por lá:
Como é o passeio
A partir de qualquer ponto da orla, a melhor forma de chegar até a FG Big Wheel é a pé – mesmo se você estiver lá na Barra Sul. Como o trânsito na Avenida Atlântica pode ser bem intenso, caminhar pela beira do mar e até alugar uma bicicleta ou patinete elétrico são alternativas que tornam o trajeto até a roda-gigante bem mais agradável. Mas, se ainda assim você preferir ir de carro, há alguns estacionamentos logo em frente à atração.
É possível comprar os ingressos com antecedência pelo site ou na bilheteria. Logo na entrada, há duas filas: a da direita é para quem já comprou e, a da esquerda, para a bilheteria. Como eu já estava com o meu ingresso em mãos, segui rumo à área de embarque.
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Ali há sorvete, açaí e pipoca para comprar antes de embarcar, assim como uma lojinha de souvenires. O cheiro da pipoca salgada estava irresistível, então comprei um balde grande para dividir com a minha família. Só então seguimos para as escadas que levam para a fila da roda-gigante.
São duas opções: o embarque comum e o embarque rápido, que custa um extra de R$ 95 sobre o valor do ingresso. Mesmo sendo sábado de Páscoa, bastaram dez minutos na fila do embarque comum para acessar a atração. Afinal, a maioria estava na praia aproveitando o dia ensolarado. Para nós, isso veio a calhar, já que não perdemos tempo em filas e a vista estava lindíssima.
A cabine abriga até seis pessoas e tem ar-condicionado – o que deixa o passeio bem confortável. As cabines são exclusivas para cada grupo: não é preciso dividir com desconhecidos.
São 82 metros até o ponto mais alto da roda-gigante, o que pode dar um frio na barriga em quem tem medo de altura. As cabines balançam um pouco, sobretudo quando as pessoas se movimentam.
Então, é só sentar e aproveitar a vista. A visão de cada um dos lados da cabine mostra um grande contraste: de um lado, estão as árvores da Mata Atlântica; do outro, a imensidão dos prédios, que chegam a até 290 metros de altura. Tudo isso com o mar ao alcance do olhar, é lindíssimo.
A volta inteira durou 25 minutos e saí da cabine por voltadas 16h. Fiquei muito curiosa para retornar e ver como é a paisagem à noite, com as luzes dos prédios acesas. Talvez o melhor horário para embarcar na Big Wheel seja de fato o fim de tarde, pegando o lusco-fusco.
Serviço
A roda-gigante funciona às quintas-feiras, das 14h às 21h, e de sexta a terça-feira, das 9h às 21h. Fica na Estrada da Rainha, nº 1009. Para chegar, é só ir até o fim da Avenida Atlântica e seguir em frente.
Os ingressos estão disponíveis no site oficial da FG Big Wheel ou na bilheteria física. São duas opções de ingressos: os individuais custam R$ 58 por pessoa comprando antecipadamente (idosos, estudantes e crianças de 5 a 12 anos pagam R$ 35). O fura-filas custa um adicional de R$ 95 por pessoa.
Para grupos maiores, vale mais a pena pegar uma cabine: por R$ 200, embarcam quatro pessoas com bebidas incluídas. Os preços mudam de acordo com a temporada.
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